Dia 18 de dezembro de 2015 – Últimos dias feriais do Advento – 18 de dezembro
Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – “Sede misericordiosos como o vosso Pai do céu é misericordioso!”
Evangelho segundo S. Mateus 1,18-24:
O nascimento de Jesus deu-se do seguinte modo: Maria, sua Mãe, noiva de José, antes de terem vivido em comum, encontrara-se grávida por virtude do Espírito Santo.
Mas José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la, resolveu repudiá-la em segredo.
Tinha ele assim pensado, quando lhe apareceu num sonho o Anjo do Senhor, que lhe disse: «José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é fruto do Espírito Santo.
Ela dará à luz um filho e tu lhe porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados».
Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor anunciara por meio do profeta, que diz:
«A Virgem conceberá e dará à luz um Filho, que será chamado ‘Emanuel’, que quer dizer ‘Deus conosco’».
Quando despertou do sono, José fez como o Anjo do Senhor lhe ordenara e recebeu sua esposa.
Comentário do dia
Beato Pio IX (1792-1878), papa
Decreto “Urbi et Orbi” de 8 de Dezembro de 1870
S. José, esposo de Maria, pai adoptivo de Jesus, patrono da Igreja
Tal como Deus estabeleceu o Patriarca José, filho de Jacó, governador de todo o Egito, para assegurar ao povo o alimento necessário à vida (Gn 41,40s), da mesma forma, quando se cumpriram os tempos em que ia enviar o seu Filho único para resgatar o mundo, o Eterno escolheu um outro José, do qual o primeiro era a figura, estabeleceu-o príncipe e senhor da sua casa e dos seus bens, e confiou-lhe a guarda dos seus mais preciosos tesouros. Com efeito, José desposou a imaculada Virgem Maria, da qual, pelo poder do Espírito Santo, nasceu Jesus Cristo, que quis passar aos olhos de todos por filho de José e Se dignou ser-lhe submisso. José não só viu Aquele que tantos profetas e reis tinham desejado ver (Lc 10, 24), como conversou com Ele, apertou-O nos braços com particular ternura, cobriu-O de beijos. Com um cuidado cheio de zelo e uma solicitude sem igual, alimentou Aquele que os fiéis haviam de comer como pão da vida eterna.
Em virtude desta dignidade sublime a que Deus elevou o seu servo fiel, sempre a Igreja exaltou e honrou S. José com um culto excepcional, ainda que inferior ao que presta à Mãe de Deus, e sempre implorou a sua assistência nas horas críticas. […] Por isso, declaramos solenemente S. José Patrono da Igreja Católica.
Neste mês de dezembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: Experimentar a misericórdia de Deus Para que todos experimentemos a misericórdia de Deus, que nunca Se cansa de perdoar.
Pela Evangelização: Natal, esperança para as famílias Para que as famílias, de modo particular as que sofrem, encontrem no nascimento de Jesus um sinal de esperança segura.