Reflexão para o VI Domingo da Páscoa – Jesus veio anunciar aos seus discípulos que, após a sua morte, Ele ressuscitará, e o Espírito Santo ajudará os discípulos a não esquecer o que fez e disse.

Crédito: Vatican News
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Jesus veio anunciar aos seus discípulos que, após a sua morte, Ele ressuscitará, e o Espírito Santo ajudará os discípulos a não esquecer o que fez e disse.

Padre Cesar Augusto, SJ – Vatican News

Jesus gostava de dizer que nunca estava só. Vemo-lo retirar-se para a montanha, só, mas para se juntar a seu Pai. E promete aos discípulos não os deixar órfãos porque lhes enviará o seu Espírito, o Espírito Santo, o Defensor.

Na hora das grandes confidências, pouco tempo antes da sua paixão, Jesus anuncia aos seus discípulos que virá habitar neles com o seu Pai, na condição de permanecerem fiéis à sua palavra. Parece dizer: «se quereis que venhamos habitar em vós, aceitai morar na fidelidade a toda a mensagem que vos transmiti».

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Não somente o Pai e o Filho querem habitar nos discípulos, mas o Espírito Santo também habitará neles para ensinar e fazer recordar-se de tudo o que Jesus lhes disse. Sabemos que há duas formas de morte: a morte física e o esquecimento.

Jesus veio anunciar aos seus discípulos que, após a sua morte, Ele ressuscitará, e o Espírito Santo ajudará os discípulos a não esquecer o que fez e disse: eles farão memória, recordando-se d’Ele, mas, sobretudo, proclamando-O vivo hoje até à sua vinda na glória.

E uma forma de Cristo perpetuar a sua memória e a sua mensagem viva e real entre nós é precisamente através do sacerdócio.

O sacerdócio ministerial é o sacerdócio dos bispos e padres (não dos diáconos); o sacerdócio comum dos fiéis é o sacerdócio de todos os batizados. Sacerdote significa: aquele que oferece o sacrifício. E sacrifício significa oferta sagrada. Então, o sacerdote é aquele que oferece a Deus um sacrifício.

Cristo é, a bem dizer, o único verdadeiro sacerdote: sacerdote único e eterno porque Se ofereceu a Si mesmo no altar da cruz. Ele próprio é, ao mesmo tempo, o sacerdote e a oferta.

Chamamos sacerdotes aos padres porque, agindo «na pessoa de Cristo Cabeça», eles oferecem no altar o sacrifício de Cristo na Cruz, atualizado através da Eucaristia. Porém, todo o batizado é, pelo seu batismo, sacerdote, como Cristo.

Então, sendo sacerdotes, que oferta sagrada é que oferecem a Deus? O cristão oferece a Deus em sacrifício a sua vida. Isto não quer dizer que faça da sua vida um sacrifício, sofrimento, mas sim um sacrifício, oferta a Deus, oblação.

Embora os seus sofrimentos também façam parte da sua oferta, pois o batizado consagra ao seu Senhor toda a sua vida, tudo aquilo que é. Ele é consagrado pelo baptismo e pela unção do Espírito Santo para oferecer, mediante todas as obras do cristão, sacrifícios espirituais.

Este «sacerdócio comum» é o de Cristo, único Sacerdote, do qual participam todos os seus membros. E é o selo batismal os compromete e os torna capazes de: servir a Deus mediante uma participação viva na santa liturgia da Igreja; e de exercer o seu sacerdócio batismal pelo testemunho duma vida santa e duma caridade eficaz.

Sacerdócio comum e ministerial são duas participações no mesmo sacerdócio de Cristo, Único Sacerdote.

Sacerdócio «comum» não quer dizer inferior. Bem pelo contrário, o sacerdócio ministerial (dos bispos/padres) existe por causa do sacerdócio comum (de todos os batizados), e não o contrário.

Na verdade, o sacerdócio comum dos fiéis realiza-se através do desenvolvimento do seu batismo: vivendo uma vida de fé, esperança e caridade, uma vida segundo o Espírito. Ora, o sacerdócio ministerial proporciona ao batizado os meios de que ele necessita para viver a vida divina que recebeu no batismo. O sacerdote é um dispensador desses meios, principalmente dos sacramentos. Ninguém tem direito a ser padre: a comunidade é que tem direito a que ele seja padre!

Mas os padres continuam a viver, também, o sacerdócio comum dos fiéis. Antes de serem padres são batizados: «Convosco sou cristão; para vós sou bispo» (Santo Agostinho).

Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2022-05/reflexao-para-o-vi-domingo-da-pascoa.html

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