“Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”, “para resgatar os súditos da lei” e “recebêssemos a condição de filhos”.
Padre César Augusto, SJ
A primeira liturgia do ano, aliás, primeira leitura litúrgica do ano, extraída de Números 6, 22-27, é a Bênção, dada ao Povo por indicação do próprio Deus. Ela fala em proteção, benignidade, favor, paz, prosperidade e sobretudo, em ter o rosto de Deus revelado, significando benevolência, beneficência.
Ouça e compartilhe
O Evangelho, Lucas 2, 16-21, nos fala da visita dos pastores ao Menino Jesus, seu relato do conteúdo da aparição dos anjos e da meditação de Maria sobre todo aquele momento que ela vivia e do retorno dos pastores aos seus afazeres, louvando e glorificando a Deus por tudo o que vivenciaram. Mas o “grande final” da perícope está na circuncisão e imposição do nome de Jesus ao Menino. Jesus, Deus Salva! Nada mais de acordo com a primeira leitura onde Deus abençoa seu Povo, a entrega de Seu Filho como o salvador dessa Humanidade querida!
A segunda leitura, tirada de Gálatas 4, 4-7, faz o significado resumo da liturgia de hoje.
“Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”, “para resgatar os súditos da lei” e “recebêssemos a condição de filhos”; e como filhos “Deus derramou em nossos corações o Espírito de seu filho, que clama: Abba Pai.”
Maria, por desígnio do Pai, é a Mãe de seu Filho nascido sob a lei; Ele nos resgatou para que fôssemos tido como filhos de seu Pai, por isso somos “herdeiros por disposição de Deus” e Maria também passa a ser nossa Mãe, pela fala de Jesus na cruz “Mulher, eis aí teu filho, filho, eis aí tua mãe! Jo 19, 26-27
Concluamos chamando Deus de Papai, nosso Papai!