Reconhecer Cristo na sua humildade e descer como Ele – Beato Guerric de Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense

Dia 04 de setembro de 2017 – Segunda-feira da 22ª semana do Tempo Comum

No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

 

Evangelho segundo S. Lucas 4,16-30:

Naquele tempo, Jesus foi a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sábado e levantou-Se para fazer a leitura.
Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito:
«O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Enviou-me a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos,
a proclamar o ano da graça do Senhor».
Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga.
Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir».
Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam das palavras cheias de graça que saíam da sua boca. E perguntavam: «Não é este o filho de José?».
Jesus disse-lhes: «Por certo Me citareis o ditado: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. Faz também aqui na tua terra o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum».
E acrescentou: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua terra.
Em verdade vos digo que havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra;
contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas a uma viúva de Sarepta, na região da Sidônia.
Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu; contudo, nenhum deles foi curado, mas apenas o sírio Naamã».
Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga.
Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e levaram-nO até ao cimo da colina sobre a qual a cidade estava edificada, a fim de O precipitarem dali abaixo.
Mas Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.

 

Comentário do dia
Beato Guerric de Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense
4.º sermão para a Epifania

Reconhecer Cristo na sua humildade e descer como Ele

 

«Em mim se perturba minha alma», ó Deus, quando penso nos meus pecados; «então, lembro-me de Ti, no país do Jordão» (Sl 41,7) – quer dizer, recordando-me da forma como purificaste Naaman, o leproso, na sua humilde descida ao rio. […] «Ele desceu e lavou-se sete vezes no Jordão, como lhe tinha prescrito o homem de Deus, e ficou purificado» (2Rs 5,14). Desce também tu, ó minha alma, desce do carro do orgulho até às águas salutares do Jordão, que, partindo da sua fonte na casa de Davi, corre agora pelo mundo inteiro «para lavar todo o pecado e toda a mancha» (Zc 13,1). Essa nascente é a humildade da penitência, que corre graças ao dom de Cristo, mas também ao seu exemplo, e que, pregada doravante por toda a Terra, lava os pecados do mundo inteiro. […] O nosso Jordão é um rio puro; os soberbos não terão, pois, de que te acusar se mergulhares totalmente nele, se te sepultares, por assim dizer, na humildade de Cristo. […]

O nosso batismo é único, naturalmente, mas uma tal humildade é como um novo batismo. Com efeito, ela não reitera a morte de Cristo, mas leva à plenitude a mortificação e a sepultura do pecado: o que foi celebrado sacramentalmente no batismo encontra a sua plena realização sob esta nova forma. Sim, uma tal humildade abre os céus e confere o espírito de adoção; o Pai reconhece o seu filho, recriado na inocência e na pureza de uma criança de novo gerada. É por isso que a Escritura menciona, e com razão, que a carne de Naaman foi reconstruida à semelhança da de um recém-nascido. […] Nós, que perdemos a graça do nosso primeiro batismo […], descobrimos agora o verdadeiro Jordão, isto é, a descida da humildade. […] Basta que não receemos descer cada dia mais profundamente […] com Cristo.

 

 

Neste mês de setembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Pelas nossas paróquias, para que, animadas pelo espírito missionário, sejam lugares de comunicação da fé e testemunho de caridade.

 

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