Dia 22 de maio de 2018 – Terça-feira da 7ª semana do Tempo Comum
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
Evangelho segundo S. Marcos 9,30-37:
Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos caminhavam através da Galileia. Jesus não queria que ninguém o soubesse;
porque ensinava os discípulos, dizendo-lhes: «O Filho do homem vai ser entregue às mãos dos homens, que vão matá-lO; mas Ele, três dias depois de morto, ressuscitará».
Os discípulos não compreendiam aquelas palavras e tinham medo de O interrogar.
Quando chegaram a Cafarnaum e já estavam em casa, Jesus perguntou-lhes: «Que discutíeis no caminho?».
Eles ficaram calados, porque tinham discutido uns com os outros sobre qual deles era o maior.
Então, Jesus sentou-Se, chamou os Doze e disse-lhes: «Quem quiser ser o primeiro será o último de todos e o servo de todos».
E, tomando uma criança, colocou-a no meio deles, abraçou-a e disse-lhes:
«Quem receber uma destas crianças em meu nome é a Mim que recebe; e quem Me receber não Me recebe a Mim, mas Àquele que Me enviou».
Comentário do dia
São Gregório de Nazianzo (330-390), bispo, doutor da Igreja
Homilia para a festa da Páscoa; PG 36, 624
«Quem quiser ser o primeiro será o último de todos»
Há quem se deixe abater pela dúvida ao ver no corpo de Cristo os estigmas da Paixão, e se pergunte: «Quem é este rei glorioso?» (Sl 23, 8) Responde-lhes que é o Cristo, «forte e poderoso» (v. 8) em tudo quanto fez e continua a fazer. […] Faz-lhes ver a beleza da túnica envergada pelo corpo sofredor de Cristo, embelezado pela Paixão e transfigurado pelo brilho da divindade, essa túnica de glória que foi o objeto mais belo e mais digno de ser amado neste mundo. […] Ele será pequeno pelo fato de Se ter feito humilde por tua causa? Será desprezível pelo fato de, Bom Pastor que dá a vida pelo seu rebanho (Jo 10,11), ter ido à procura da ovelha perdida e, depois de a encontrar, a ter posto aos ombros, que por ela carregaram a cruz, e a ter sido contado de novo entre o número das ovelhas fiéis que permaneceram dentro do aprisco (Lc 15,4s)? Parece-te menos grandioso por Se ter cingido com uma toalha para lavar os pés aos discípulos, mostrando-lhes assim que o meio mais seguro de a pessoa se elevar é humilhando-se (Jo 13,4; Mt 23,12)? Porque, inclinando a alma para a terra, Se abaixa a fim de elevar consigo aqueles que viviam abatidos sob o peso do pecado? Censuras-Lhe o fato de ter comido com os publicanos e os pecadores, para salvação deles (Mt 9,10)?
Ele conheceu a fadiga, a fome, a sede, a angústia e as lágrimas, seguindo a lei da nossa natureza humana. Como Deus, porém, o que Lhe falta fazer? […] Precisávamos de um Deus feito homem, tornado mortal, para podermos viver. Partilhamos a sua morte, que nos purifica; pela sua morte, Ele deu-nos a partilhar a sua ressurreição; pela sua ressurreição, deu-nos a partilhar a sua glória.
Neste mês de maio, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização: A missão dos leigos
Para que os fiéis leigos realizem a sua missão específica colocando a sua criatividade ao serviço dos desafios do mundo atual.