«Quem Me vê, vê o Pai» – São João Paulo II (1920-2005) papa Encíclica « Dives in Misericordia » § 2 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)

São João I, papa e mártir . Memória – 18 de Maio de 2019 – Cor: Branco

 

Evangelho – Lc 22,24-30
Assim como o meu Pai me confiou o Reino,
eu também vos confio o Reino.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 22,24-30:

Naquele tempo:
24 Houve uma discussão entre os apóstolos,
sobre qual deles deveria ser considerado o maior.
25 Jesus, porém, lhes disse:
“Os reis das nações dominam sobre elas,
e os que têm poder se fazem chamar benfeitores.
26 Entre vós, não deve ser assim.
Pelo contrário,
o maior entre vós seja como o mais novo,
e o que manda, como quem está servindo.
27 Afinal, quem é o maior:
quem está sentado à mesa, ou quem está servindo?
Não é quem está sentado à mesa?
Eu, porém, estou no meio de vós como aquele que serve.
28 Vós ficastes comigo em minhas provações.
29 Por isso, assim como o meu Pai me confiou o Reino,
eu também vos confio o Reino.
30 Vós havereis de comer e beber
à minha mesa no meu Reino,
e sentar-vos em tronos
para julgar as doze tribos de Israel”.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 
São João Paulo II (1920-2005)
papa
Encíclica « Dives in Misericordia » § 2 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)

«Quem Me vê, vê o Pai»

 

Em Cristo e por Cristo, Deus torna-Se particularmente visível na sua misericórdia; isto é, põe-se em evidência o atributo da divindade a que já o Antigo Testamento, servindo-se de diversos conceitos e termos, tinha chamado «misericórdia». Cristo confere um sentido definitivo a toda a tradição do Antigo Testamento relativa à misericórdia divina. Não somente fala dela e a explica recorrendo a comparações e parábolas, mas sobretudo encarna-a e personifica-a. Ele próprio é, em certo sentido, a misericórdia. Para quem a vê n’Ele — e n’Ele a encontra —, Deus torna-se particularmente «visível» como Pai «rico em misericórdia» (Ef 2,4).

A mentalidade contemporânea, talvez mais do que a do homem do passado, parece opor-se ao Deus de misericórdia, e tende a separar da vida e a tirar do coração humano a própria ideia da misericórdia. A palavra e o conceito de misericórdia parecem causar mal-estar ao homem, o qual, graças ao enorme desenvolvimento da ciência e da técnica, nunca verificado na história, se tornou senhor da Terra, a subjugou e a dominou. Tal domínio sobre a Terra, entendido por vezes de forma unilateral e superficial, parece não deixar espaço para a misericórdia. […]

A situação do mundo contemporâneo não só manifesta transformações que fazem esperar um futuro melhor do homem sobre a Terra, mas apresenta também múltiplas ameaças, que ultrapassam largamente as conhecidas até agora. […] A verdade revelada por Cristo a respeito de Deus «Pai das misericórdias» (2Cor 1,3) permite-nos vê-lO particularmente próximo do homem, sobretudo quando este sofre, quando é ameaçado no próprio coração da sua existência e da sua dignidade.

Por este motivo, na atual situação da Igreja e do mundo, muitos homens e muitos ambientes, guiados por um vivo sentido de fé, voltam-se quase espontaneamente, por assim dizer, para a misericórdia de Deus. São certamente impelidos a fazê-lo pelo próprio Cristo, o qual, mediante o seu Espírito, continua a operar no íntimo dos corações humanos.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de maio, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização:

A missão dos leigos
Para que os fiéis leigos realizem a sua missão específica colocando a sua criatividade ao serviço dos desafios do mundo atual.

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