«Quem Me vê, vê o Pai» – Bem-aventurado João Paulo II

"Fogo eu vim lançar sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!" (Lc 12,49) http://migre.me/8Ux5y

Dia 05 de maio – Sábado da 4ª semana da Páscoa

Na Diocese de Blumenau, 1º ano do Triênio Missionário – Missão na Família


Evangelho segundo S. João 14,7-14:

Se me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. E já o conheceis, pois o estais a vendo.»
Disse-lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta!»
Jesus disse-lhe: «Há tanto tempo que estou convosco, e não me conheces, Filipe? Quem me vê, vê o Pai. Como é que me dizes, então, 'mostra-nos o Pai'?
Não crês que Eu estou no Pai e o Pai está em mim? As coisas que Eu vos digo não as manifesto por mim mesmo: é o Pai, que, estando em mim, realiza as suas obras.
Crede-me: Eu estou no Pai e o Pai está em mim; crede, ao menos, por causa dessas mesmas obras.
Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim também fará as obras que Eu realizo; e fará obras maiores do que estas, porque Eu vou para o Pai,
e o que pedirdes em meu nome Eu o farei, de modo que, no Filho, se manifeste a glória do Pai.
Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, Eu o farei.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem-aventurado João Paulo II
Encíclica « Dives in Misericordia » § 2 (trad. © copyright Libreria Editrice Vaticana, rev.)

«Quem Me vê, vê o Pai»

Em Cristo e por Cristo, Deus torna-se particularmente visível na sua misericórdia; isto é, põe-se em evidência o atributo da divindade a que já o Antigo Testamento, servindo-se de diversos conceitos e termos, tinha chamado «misericórdia». Cristo confere um sentido definitivo a toda a tradição do Antigo Testamento relativa à misericórdia divina. Não somente fala dela e a explica recorrendo a comparações e parábolas, mas sobretudo encarna-a e personifica-a. Ele próprio é, em certo sentido, a misericórdia. Para quem a vê n'Ele — e n'Ele a encontra —, Deus torna-se particularmente «visível» como Pai «rico em misericórdia» (Ef 2,4).

A mentalidade contemporânea, talvez mais do que a do homem do passado, parece opor-se ao Deus de misericórdia, e tende a separar da vida e a tirar do coração humano a própria ideia da misericórdia. A palavra e o conceito de misericórdia parecem causar mal-estar ao homem, o qual, graças ao enorme desenvolvimento da ciência e da técnica, nunca antes verificado na história, se tornou senhor da terra, a subjugou e a dominou. Tal domínio sobre a terra, entendido por vezes de forma unilateral e superficial, parece não deixar espaço para a misericórdia. […] A situação do mundo contemporâneo não só manifesta transformações que fazem esperar um futuro melhor do homem sobre a terra, mas apresenta também múltiplas ameaças, que ultrapassam largamente as conhecidas até agora. […]

A verdade revelada por Cristo a respeito de Deus «Pai das misericórdias» (2Cor 1,3) permite-nos vê-l'O particularmente próximo do homem, sobretudo quando este sofre, quando é ameaçado no próprio coração da sua existência e da sua dignidade. Por este motivo, na atual situação da Igreja e do mundo, muitos homens e muitos ambientes, guiados por um vivo sentido de fé, voltam-se quase espontaneamente, por assim dizer, para a misericórdia de Deus. São certamente impelidos a fazê-lo pelo próprio Cristo, o qual, mediante o seu Espírito, continua a operar no íntimo dos corações humanos.


Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:

Geral Defender a família
Para que na sociedade sejam promovidas iniciativas que defendam e reforcem o papel da família.

MissionáriaMaria, protetora dos missionários
Para que Maria, Rainha do mundo e Estrela da Evangelização, acompanhe todos os missionários no anúncio de seu Filho Jesus.

 

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