Dia 28 de junho de 2016 – Terça feira da 13ª semana do Tempo Comum
Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36)!
Evangelho segundo S. Mateus 8,23-27:
Naquele tempo, Jesus subiu para o barco e os discípulos acompanharam-n’O.
Entretanto, levantou-se no mar tão grande tormenta que as ondas cobriam o barco. Jesus dormia.
Aproximaram-se os discípulos e acordaram-nO, dizendo: «Salva-nos, Senhor, que estamos perdidos».
Disse-lhes Jesus: «Porque temeis, homens de pouca fé?». Então levantou-Se, falou imperiosamente ao vento e ao mar e fez-se grande bonança.
Os homens ficaram admirados e disseram: «Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?».
Comentário do dia
Carta a Diogneto (c. 200)
§7, 1-4; PG 2, 1174-1175; SC 33 bis (trad. de J. L. Cordeiro, Secretariado Nacional de Liturgia, Fátima, 2004)
«Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?»
Aos cristãos, o que lhes foi transmitido não tem origem terrestre (Gal 1,12) e o que eles fazem questão de conservar com tanto cuidado não é invenção dum mortal […] mas foi o próprio Deus invisível, verdadeiro Senhor e Criador de tudo, que do alto dos céus colocou a Verdade no meio dos homens (Jo 14,6), o seu Verbo santo e incompreensível, e O estabeleceu firmemente em seus corações.
Não realizou tudo isto, como alguém poderia imaginá-lo, enviando aos homens algum subordinado, anjo ou espírito de entre os que governam as coisas terrenas ou têm a seu cargo o cuidado das coisas celestes (Ef 1,21), mas o próprio Autor e Criador do universo (Hb 11,10). Por seu intermédio criou os céus e encerrou o mar nos seus limites (Sl 104,9; Pr 8,29). Todos os elementos obedecem com fidelidade às suas leis misteriosas: o Sol, ao seguir a medida do curso dos dias; a Lua, brilhando durante a noite; os astros, acompanhando o percurso da Lua. Por Ele todas as coisas foram feitas, definidas e hierarquizadas: os céus e o que neles existe, a terra e o que ela contém, o mar e o que nele se encontra, o fogo, o ar, o abismo, os seres que existem nas alturas, nas profundidades e no espaço intermédio. Foi Ele que Deus enviou aos homens.
Não foi de modo nenhum para exercer tirania ou incutir terror e assombro, como alguém poderia pensar, que Deus O enviou, mas com bondade e doçura. Como um Rei que enviasse o seu filho rei (Mt 21,37), assim Deus O enviou como Deus. Enviou-O como Homem ao meio dos homens. Enviou-O para os salvar pela persuasão e não pela força, porque em Deus não há violência.
Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: Solidariedade na solidão
Para que os idosos, os marginalizados e as pessoas sós encontrem, mesmo nas grandes cidades, espaços de convívio e solidariedade.
Pela Evangelização: Seminaristas e noviços
Para que os seminaristas, os noviços e as noviças encontrem formadores que vivam a alegria do Evangelho e os preparem com sabedoria para a sua missão.