«Quem acolher este menino em meu nome, é a Mim que acolhe»», (Lc 9, 48) – Bento XVI

Leituras Bíblicas

“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68)!

Dia 14 de agosto de 2010

Sábado da 19ª semana do Tempo Comum

A Igreja celebra: São Maximiliano Maria Kolbe (1894-1941) – Leia sua vida clicando: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=14&Mes=8

Livro de Ezequiel 18,1-10.13.30-32:

Foi-me dirigida a palavra do Senhor nestes termos:
"Porque proferis este provérbio à casa de Israel: ‘Os pais comeram uvas verdes e os dentes dos filhos é que ficaram embotados’?
Pela minha vida, diz o Senhor Deus, não deveis repetir este provérbio em Israel.
Todas as vidas me pertencem, tanto a vida do pai como a do filho, todas me pertencem. O que pecou é que morrerá."
"Se alguém é justo, observa o direito e a justiça,
não come nos lugares altos, não levanta os olhos para os ídolos da casa de Israel, não desonra a mulher do seu próximo, não se aproxima de uma mulher durante o tempo da sua impureza;
não oprime ninguém, restitui o que recebeu em fiança, não comete furtos, distribui pão aos famintos, cobre o nu;
não empresta com usura e não recebe juros, afasta a mão do mal, e julga entre os homens segundo a verdade;
se segue as minhas leis e observa os meus preceitos, tal homem é verdadeiramente justo e viverá" – oráculo do Senhor Deus.
"Mas, se ele gera um filho violento e sanguinário e que faz alguma destas coisas que o pai não fazia;
empresta com usura e recebe juros, este, seguramente, não viverá. Depois de ter cometido todos estes crimes abomináveis, deverá morrer e o seu sangue cairá sobre ele."
"Por isso, Eu vos julgarei a cada um segundo a sua maneira de agir, casa de Israel – oráculo do Senhor Deus. Convertei-vos e afastai-vos dos vossos pecados; que não haja mais entre vós ocasião de pecado.
Rejeitai todos os pecados que cometestes contra mim e criai um coração novo e um espírito novo. Porque quereis morrer, casa de Israel?
Pois Eu não me comprazo com a morte de quem quer que seja – oráculo do Senhor Deus. Convertei-vos e vivei."

Livro de Salmos 51(50),12-13.14-15.18-19:

Cria em mim, ó Deus, um coração puro; renova e dá firmeza ao meu espírito.
Não me afastes da tua presença, nem me prives do teu santo espírito!
Dá-me de novo a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito generoso.
Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos e os pecadores hão de voltar para ti.
Não te comprazes nos sacrifícios nem te agrada qualquer holocausto que eu te ofereça.
O sacrifício agradável a Deus é o espírito contrito; ó Deus, não desprezes um coração contrito e arrependido.

Evangelho segundo S. Mateus 19,13-15:

Apresentaram-lhe, então, umas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse por elas, mas os discípulos repreenderam-nos.
Jesus disse-lhes: «Deixai as crianças e não as impeçais de vir ter comigo, pois delas é o Reino do Céu.»
E, depois de lhes ter imposto as mãos, prosseguiu o seu caminho.

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Cardeal Joseph Ratzinger [Papa Bento XVI]
Retiro pregado no Vaticano, 1983 (a partir da trad. Le Ressuscité, DDB 1986, p. 79)

«Jesus tomou um menino, colocou-o junto de Si e disse-lhes: «Quem acolher este menino em meu nome, é a Mim que acolhe»», (Lc 9, 48)

Temos de recordar que o atributo essencial de Jesus, aquele que exprime a Sua dignidade, é o atributo de «Filho» […] A orientação da Sua vida, a motivação originária e o objectivo que O modelaram exprimem-se numa só palavra: «Abba, Pai bem-amado». Jesus sabia que nunca estaria só e, até ao último grito na cruz, obedeceu Àquele a quem chamava Pai, virando-Se totalmente para Ele. Só isso permite explicar que Se tenha recusado até ao fim a ser chamado rei, ou senhor, ou a permitir que lhe atribuíssem qualquer outro título de poder, antes recorrendo a um termo que também poderíamos traduzir por «criancinha».

Pode-se, por conseguinte, dizer o seguinte: se, na pregação de Jesus, a infância tem um lugar tão extraordinário, é porque corresponde ao mais profundo do Seu mistério mais pessoal, à Sua filiação. Afinal a Sua maior dignidade, que remete para a Sua divindade, não consiste no poder de que poderia dispor; funda-se no Seu ser orientado para o outro: para Deus, para o Pai. O exegeta alemão Joachim Jeremias diz precisamente que ser criança no sentido de Jesus significa aprender a dizer «Pai».

 

 

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