Dia 09 de julho de 2015 – Quinta-feira da 14ª semana do Tempo Comum
15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. Mateus 10,7-15:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus Apóstolos: «Ide e proclamai que está próximo o reino dos Céus.
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os demônios. Recebestes de graça; dai de graça.
Não adquirais ouro, prata ou cobre, para guardardes nas vossas bolsas;
nem alforge para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem cajado; porque o trabalhador merece o seu sustento.
Quando entrardes em alguma cidade ou aldeia, procurai saber de alguém que seja digno e ficai em sua casa até partirdes daquele lugar.
Ao entrardes na casa, saudai-a,
e se for digna, desça a vossa paz sobre ela; mas se não for digna, volte para vós a vossa paz.
Se alguém não vos receber nem ouvir as vossas palavras, saí dessa casa ou dessa cidade e sacudi o pó dos vossos pés.
Em verdade vos digo que haverá mais tolerância, no dia do Juízo, para a terra de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade».
Comentário do dia
São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir
Da Unidade da Igreja Católica
«Que a vossa paz desça sobre ela»
O Espírito Santo faz-nos esta recomendação: «Qual o homem que não ama a vida, e não deseja longos dias de prosperidade? Nesse caso, guarda a tua língua do mal e os teus lábios das palavras mentirosas. Desvia-te do mal e faz o bem, procura a paz e segue-a» (Sl 34,13-15). O filho da paz deve procurar e perseguir a paz, aquele que conhece e ama o vínculo da caridade deve guardar a sua língua do pecado da discórdia. Para além das suas prescrições divinas e dos seus mandamentos de salvação, o Senhor, na véspera da sua Paixão, acrescentou o seguinte: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz» (Jo 14,27). Tal é a herança que nos legou: relacionou todos os dons, todas as recompensas que nos prometeu com a conservação da paz. Se somos os herdeiros de Cristo, permaneçamos na paz de Cristo. Se somos filhos de Deus, devemos ser construtores de paz: «Felizes os que fazem a paz; eles serão chamados filhos de Deus» (Mt 5,9). Os filhos de Deus devem ser ser pacíficos, mansos de coração, simples nas atitudes, em perfeita concordância de afetos, unidos fielmente pelos laços de um pensamento unânime.
Esta unanimidade existia no tempo dos apóstolos. Foi assim que o novo povo dos crentes, fiel às prescrições do Senhor, manteve a caridade. E a prova disso está nas Escrituras: «A multidão dos crentes tinha um só coração e uma só alma» (At 4,32); e ainda: «E todos unidos pelo mesmo sentimento, entregavam-se assiduamente à oração, com algumas mulheres, entre as quais Maria, a Mãe de Jesus, e com os irmãos de Jesus» (At 1,14). Daí a eficácia das suas orações; daí a confiança de que obteriam tudo o que pedissem à misericórdia de Deus.
Neste mês de Julho, rezemos nas intenções do Papa:
Universal: Política e caridade Para que a responsabilidade política seja vivida a todos os níveis como uma forma elevada de caridade.
Pela Evangelização: Os pobres na América Latina Para que, diante das desigualdades sociais, os cristãos da América Latina dêem testemunho do amor pelos pobres e contribuam para uma sociedade solidária e fraterna.