Espírito de solidariedade e partilha, faze-me sensível à lição eucarística da partilha, movendo-me a manifestar minha solidariedade efetiva com os pobres deste mundo. (Solenidade de Corpus Christi – 20 de maio de 2019)
4ª-feira da 11ª Semana Do Tempo Comum – 19 de Junho de 2019 – Cor: Verde
Evangelho – Mt 6,1-6.16-18
E o teu Pai, que vê o que está
escondido, te dará a recompensa.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 6,1-6.16-18:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
1 ‘Ficai atentos
para não praticar a vossa justiça na frente dos homens,
só para serdes vistos por eles.
Caso contrário, não recebereis a recompensa
do vosso Pai que está nos céus.
2 Por isso, quando deres esmola,
não toques a trombeta diante de ti,
como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas,
para serem elogiados pelos homens.
Em verdade vos digo:
eles já receberam a sua recompensa.
3 Ao contrário, quando deres esmola,
que a tua mão esquerda nóo saiba
o que faz a tua mão direita,
4 de modo que, a tua esmola fique oculta.
E o teu Pai, que vê o que está oculto,
te dará a recompensa.
5 Quando orardes,
não sejais como os hipócritas,
que gostam de rezar em pé,
nas sinagogas e nas esquinas das praças,
para serem vistos pelos homens.
Em verdade vos digo:
eles já receberam a sua recompensa.
6 Ao contrário, quando tu orares,
entra no teu quarto, fecha a porta,
e reza ao teu Pai que está oculto.
E o teu Pai, que vê o que está escondido,
te dará a recompensa.
16 Quando jejuardes,
não fiqueis com o rosto triste como os hipócritas.
Eles desfiguram o rosto,
para que os homens vejam que estão jejuando.
Em verdade vos digo:
Eles já receberam a sua recompensa.
17 Tu, porém, quando jejuares,
perfuma a cabeça e lava o rosto,
18para que os homens não vejam
que tu estás jejuando,
mas somente teu Pai, que está oculto.
E o teu Pai, que vê o que está escondido,
te dará a recompensa.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) (1891-1942)
carmelita, mártir, co-padroeira da Europa
A oração da Igreja
«Quando rezares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora a teu Pai em segredo»
Todas as coisas são uma só para aqueles que chegaram à unidade profunda da vida divina: o descanso e a ação, contemplar e agir, calar e falar, escutar e abrir-se, receber o dom de Deus e dar amor em abundância nas ações de graças e no louvor. […] É preciso escutar em silêncio durante horas, deixar a palavra divina dilatar-se em nós, incitando-nos a louvar a Deus na oração e no trabalho. As formas tradicionais também são necessárias e devemos participar no culto público como nos ordena a Igreja, para que a nossa vida interior desperte, se mantenha no caminho certo e encontre a expressão que lhe convém.
Para darmos um louvor solene a Deus, precisamos de ter santuários nesta Terra, onde ele seja celebrado com toda a perfeição de que os homens são capazes. Daí subirá aos Céus em nome da Santa Igreja, e agirá sobre todos os seus membros, despertando-lhes a vida interior e estimulando a sua força fraterna. Mas, para que tal canto de louvor seja vivificado desde o interior, também é preciso que haja, nesses locais de oração, tempos reservados ao aprofundamento espiritual em silêncio; doutro modo, tais louvores degenerarão em meros balbuceios de lábios, desprovidos de vida.
Graças à existência destes centros de vida interior, esse perigo é afastado; aí, as almas podem meditar diante de Deus no silêncio e na solidão, para serem, no coração da Igreja, cantores do amor que tudo vivifica.
Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Pela evangelização: Pelos sacerdotes, para que, com a sobriedade e humildade da sua vida, se empenhem numa solidariedade ativa para com os mais pobres.