«Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis» – S. João Crisóstomo, bispo de Constantinopla

“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna”(João 6, 68)! 
Dia 22 de novembro de 2011 – Terça-feira da 34ª semana do Tempo Comum


Evangelho segundo S. Lucas 21,5-11:

Como alguns falassem do templo, dizendo que estava adornado de belas pedras e de ofertas votivas, respondeu:
«Virá o dia em que, de tudo isto que estais a contemplar, não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído.»
Perguntaram-lhe, então: «Mestre, quando sucederá isso? E qual será o sinal de que estas coisas estão para acontecer?»
Ele respondeu: «Tende cuidado em não vos deixardes enganar, pois muitos virão em meu nome, dizendo: 'Sou eu'; e ainda: 'O tempo está próximo.' Não os sigais.
Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis; é necessário que estas coisas sucedam primeiro, mas não será logo o fim.»
Disse-lhes depois: «Há de erguer-se povo contra povo e reino contra reino.
Haverá grandes terramotos e, em vários lugares, fomes e epidemias; haverá fenômenos apavorantes e grandes sinais no céu.»

 

Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero em Antioquia depois bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Catequeses sobre a carta aos Romanos, nº24

«Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis»


Quanto mais o rei se aproxima, mais necessidade temos de nos preparar. Quanto mais se aproxima o momento em que o prêmio será atribuído ao lutador, melhor tem de ser a luta. É também o que acontece nas corridas: quando chega o final da corrida e o objetivo se aproxima, mais se estimula o ardor dos cavalos. É por isso que Paulo diz: «A salvação está agora mais perto de nós do que quando abraçamos a fé. A noite vai adiantada e o dia está próximo» (Rm 13,11-12).

Uma vez que a noite se desvanece e o dia surge, façamos as obras do dia; deixemos as obras das trevas. É também assim que fazemos nesta vida: quando vemos que a noite dá lugar à alvorada e ouvimos cantar a andorinha, acordamo-nos uns aos outros, mesmo que ainda seja noite. […] Apressamo-nos a realizar as tarefas do dia; vestimo-nos depois de termos sido arrancados ao sono, para que o sol nos encontre prontos. O que fazemos nessa altura, façamo-lo agora: sacudamos os nossos sonhos, afastemo-nos das ilusões da vida presente, deixemos o sono profundo e revistamo-nos do fato da virtude. É o que nos diz claramente o apóstolo: «Abandonemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.» Porque o dia chama-nos à batalha, ao combate.

Não vos alarmeis ao escutar estas palavras de combate e de luta! Se vestir uma pesada armadura material é penoso, é desejável pelo contrário vestir a armadura espiritual, porque é uma armadura de luz. Então, brilharás com um brilho mais resplandecente que o sol e, cintilando com um fulgor radioso, estarás em segurança, porque são armas […], armas de luz. Estaremos então dispensados do combate? Não! Temos de combater, mas sem nos deixarmos vencer pela fadiga e pela angústia. Porque não é tanto para a guerra que somos convidados, mas para uma festa e um júbilo.


Neste mês de novembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
 
Geral: Pelas Igrejas orientais católicas, a fim de que sua venerável tradição seja conhecida e estimada como riqueza espiritual para toda a Igreja.
Missionária: Para que o continente africano encontre em Cristo a força de realizar o caminho de reconciliação e de justiça, indicado no Segundo Sínodo dos Bispos para a África. .


 

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