Dia 30 de julho de 2015 – Quinta-feira da 17ª semana do Tempo Comum
15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. Mateus 13,47-53:
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O reino dos Céus é semelhante a uma rede que, lançada ao mar, apanha toda a espécie de peixes.
Logo que se enche, puxam-na para a praia e, sentando-se, escolhem os bons para os cestos e o que não presta jogam fora.
Assim será no fim do mundo: os Anjos sairão para separar os maus do meio dos justos
e lançá-los na fornalha ardente. Aí haverá choro e ranger de dentes.
Entendestes tudo isto?». Eles responderam-Lhe: «Entendemos».
Disse-lhes então Jesus: «Por isso, todo o escriba instruído sobre o reino dos Céus é semelhante a um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas».
Quando acabou de proferir estas parábolas, Jesus continuou o seu caminho.
Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Discurso sobre os Salmos 95, 14-15
«Puxam-na para a praia e, sentando-se, escolhem os bons»
«Ele governará a terra com justiça, e os povos na sua fidelidade» (Sl 95,13). Que justiça e que fidelidade são estas? Juntará ao seu redor os eleitos (Mc 13,27) e separará os outros, colocando aqueles à sua direita e estes à sua esquerda (Mt 25,33). Haverá coisa mais justa, mais fiel do que esta? Aqueles que não tiverem querido exercer misericórdia antes da chegada do juiz não poderão esperar dele misericórdia. Aqueles que tiverem querido exercer misericórdia serão julgados com misericórdia (Lc 6,37). Porque Ele dirá àqueles que tiver colocado à sua direita: «Vinde, benditos de meu Pai, recebei em herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo»; e vai atribuir-lhes obras de misericórdia: «Tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber», e por aí fora (Mt 25,31ss).
Porque tu és injusto, não será o Juiz justo? Porque te acontece mentir, não será a Verdade verídica? Se queres encontrar um Juiz misericordioso, sê misericordioso antes de Ele chegar. Perdoa a quem te tiver ofendido; dá dos teus bens, se possuis em abundância. […] Dá o que dele recebes: «Que tens tu, que não recebeste?» (1Cor 4,7). Eis os sacrifícios que são muito agradáveis a Deus: a misericórdia, a humildade, o reconhecimento, a paz, a caridade. Se isso levarmos, esperaremos com segurança o advento do Juiz, desse Juiz que «governará a terra com justiça, e os povos na sua fidelidade».
Neste mês de Julho, rezemos nas intenções do Papa:
Universal: Política e caridade Para que a responsabilidade política seja vivida a todos os níveis com
o uma forma elevada de caridade.
Pela Evangelização: Os pobres na América Latina Para que, diante das desigualdades sociais, os cristãos da América Latina dêem testemunho do amor pelos pobres e contribuam para uma sociedade mais fraterna.