Dia 19 de março de 2016 – S. JOSÉ, esposo da Virgem Santa Maria, padroeiro da Igreja universal – Solenidade
Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36)!
Evangelho segundo S. Mateus 1,16.18-21.24a:
Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, chamado Cristo.
O nascimento de Jesus deu-se do seguinte modo: Maria, sua Mãe, noiva de José, antes de terem vivido em comum, encontrara-se grávida por virtude do Espírito Santo.
Mas José, seu esposo, que era justo e não queria difamá-la, resolveu repudiá-la em segredo.
Tinha ele assim pensado, quando lhe apareceu num sonho o Anjo do Senhor, que lhe disse: «José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou é fruto do Espírito Santo.
Ela dará à luz um filho e tu lhe porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o povo dos seus pecados».
Quando despertou do sono, José fez como lhe ordenara o Anjo do Senhor.
Comentário do dia
São João Paulo II (1920-2005), papa
Redemptoris Custos, 25-26
A primazia da vida interior em S. José
O mesmo clima de silêncio, que acompanha tudo aquilo que se refere à figura de José, estende-se também ao seu trabalho de carpinteiro na casa de Nazaré. Trata-se de um silêncio que desvenda de maneira especial o perfil interior desta figura. Os Evangelhos falam exclusivamente daquilo que José «fez»; no entanto, permitem-nos auscultar nas suas «ações», envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação. José estava quotidianamente em contato com o mistério «escondido desde todos os séculos», que «estabeleceu a sua morada» sob o teto da sua casa. Isto explica, por exemplo, a razão por que Santa Teresa de Jesus, a grande reformadora do Carmelo contemplativo, se tornou promotora da renovação do culto de São José na cristandade ocidental.
O sacrifício total, que José fez da sua existência inteira, às exigências da vinda do Messias à sua própria casa, encontra a motivação adequada na «sua insondável vida interior, da qual provêm ordens e consolações singularíssimas; dela decorrem também a lógica e a força, própria das almas simples e límpidas, das grandes decisões, como foi a de colocar imediatamente à disposição dos desígnios divinos a própria liberdade, a sua legítima vocação humana e a felicidade conjugal, aceitando a condição, a responsabilidade e o peso da família e renunciando, por um incomparável amor virginal, ao natural amor conjugal que constitui e alimenta a mesma família» (Paulo VI, alocução 19 de Março de 1969).
Esta submissão a Deus, que é prontidão de vontade para se dedicar às coisas que dizem respeito ao seu serviço, não é mais do que o exercício da devoção, que constitui uma das expressões da virtude da religião.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de março, vamos rezar nas seguintes intenções:
Universal: Famílias em dificuldade
Para que as famílias em dificuldade recebam os apoios necessários e as crianças possam crescer em ambientes saudáveis e serenos.
Pela Evangelização: Cristãos perseguidos
Para que os cristãos discriminados ou perseguidos por causa da sua fé permaneçam fortes e fiéis ao Evangelho, graças à oração incessante de toda a Igreja.