Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi o tema de estudo da reunião do presbitério da Diocese de Blumenau no dia 08 de julho de 2025, no Clube Koehler, apelidado de “Killa”, na cidade de Ilhota. Prof. Marlon Volpi, especialista nessa área, orientou competentemente o assunto, abrindo a perguntas e observações dos ouvintes. Na Diocese, nas paróquias e comunidades, lidamos com uma porção de dados, colhidos em encontros catequéticos e de outros de diversos tipos. Com o advento da internet e inteligência artificial (IA), torna-se necessária muita atenção e cuidado para que esses dados sejam respeitados, favoreçam a harmonia comunitária e sejam protegidos de invasão por pessoas interesseiras ou mesmo manipulação indevida. Nesse sentido, existem já, no Brasil, desde 2018, leis que podem auxiliar também a caminhada evangelizadora da Igreja. Os países europeus apresentam caminhada bem mais avançada nesse campo. Mas, como se observa, o avanço das IA não param por aqui. Vai se desenvolvendo rapidamente e de forma imprevisível. Nosso bispo Dom Rafael Biernaski, ao final do encontro, anunciou que, em breve, será criada uma comissão de assessoria para acompanhar, na Diocese, essa questão, cuja urgência vai se impondo dia após dia.
Mais do que conhecimento de leis e técnicas relativas a essas questões, no entanto, as reuniões dos padres e do bispo são marcadas pela oração da Liturgia das Horas. Foi assim que se iniciou esse evento. E a respectiva leitura bíblica, tirada da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonissenses, 5,4-5, lembra que “todos somos filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite, nem das trevas”. Assim, a nossa missão evangelizadora deve apropriar-se dessas conquistas e leis relativas aos nossos dados pessoais e aos dados dos membros de nossas comunidades. Pois observamos que, ao avanço dessa verdadeira ciência, avançam também os que dela se aproveitam para seus escusos objetivos e artimanhas.
Ao final da programação daquela manhã, Dom Rafael manifestou-se satisfeito com a Concentração Diocesana do Jubileu da Diocese e agradeceu todo o empenho dos padres para esse grande evento. O bispo expressou também a sua gratidão, igualmente, aos padres Luiz Francisco Langer, pároco de São Pio X, Ilhota, e Henri Ordoñez Tarazona, pároco de Nossa Senhora da Glória, Braço Baú, Ilhota, que organizaram a reunião.
O Clube Koehler ou “Killa”
Local do encontro foi cedido pela família Koehler, proprietária do Clube Koehler. O seu saudoso patriarca, Sr. Ricardo Koehler, adquiriu o local para que seus sete filhos tivessem um local de encontro. E há 28 anos, toda a família, hoje na terceira geração, aproximadamente sessenta pessoas, os sete filhos, com os netos e bisnetos, exprime e perpetua a sua unidade nos seus frequentes encontros no mesmo clube. Testemunham, assim, a luz de uma família cristã/católica e que, nessa ocasião, demonstravam toda a sua consideração e respeito pelos sacerdotes e por seu bispo. Ao mesmo tempo, servem as comunidades ilhotense e circunvizinhas alugando para outros encontros e eventos.
Pe. Raul Kestring – Blumenau, 08 de julho de 2025