Precursor de Cristo no nascimento e na morte – Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo

Dia 05 de fevereiro de 2016 – Sexta-feira da 4ª semana do Tempo Comum

Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36)!

Evangelho segundo S. Marcos 6,14-29:

Naquele tempo, o rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois a sua fama chegara a toda a parte e dizia-se: «João Batista ressuscitou dos mortos; por isso ele tem o poder de fazer milagres».
Outros diziam: «É Elias». Outros diziam ainda: «É um profeta como os antigos profetas».
Mas Herodes, ao ouvir falar de tudo isto, dizia: «João, a quem mandei cortar a cabeça, ressuscitou».
De fato, Herodes mandara prender João e algemá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, a esposa de seu irmão Filipe, que ele tinha tomado por mulher.
João dizia a Herodes: «Não podes ter contigo a mulher do teu irmão».
Herodíades odiava João Batista e queria dar-lhe a morte, mas não podia,
porque Herodes respeitava João, sabendo que era justo e santo, e por isso o protegia. Quando o ouvia, ficava perturbado, mas escutava-o com prazer.
Entretanto, chegou um dia oportuno, quando Herodes, no seu aniversário natalício, ofereceu um banquete aos grandes da corte, aos oficiais e às principais personalidades da Galileia.
Entrou então a filha de Herodíades, que dançou e agradou a Herodes e aos convidados. O rei disse à jovem: «Pede-me o que desejares e eu to darei».
E fez este juramento: « Dar-te-ei o que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino».
Ela saiu e perguntou à mãe: «Que vou pedir?». A mãe respondeu-lhe: «Pede a cabeça de João Batista».
Ela voltou apressadamente à presença do rei e fez-lhe este pedido: «Quero que me dês sem demora, num prato, a cabeça de João Batista».
O rei ficou consternado, mas por causa do juramento e dos convidados, não quis recusar o pedido.
E mandou imediatamente um guarda, com ordem de trazer a cabeça de João. O guarda foi à cadeia, cortou a cabeça de João
e trouxe-a num prato. A jovem recebeu-a e entregou-a à mãe.
Quando os discípulos de João souberam a notícia, foram buscar o seu cadáver e deram-lhe sepultura.

Comentário do dia
Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo
Homilia 27 sobre São Lucas, 2-4

Precursor de Cristo no nascimento e na morte

 

Admiremos João Batista sobretudo por causa do seguinte testemunho: «Entre os nascidos de mulher, não há profeta maior do que João» (Lc 7,28); ele teve o mérito de se elevar a tão grande fama de virtude, que muitos pensavam que era o Cristo (Lc 3,15). Mas há outra coisa ainda mais admirável: o tetrarca Herodes, que detinha o poder real, podia matá-lo quando quisesse. Ora, ele tinha cometido uma acção injusta e contrária à lei de Moisés, tomando para si a mulher de seu irmão. João, que não tinha medo dele nem fazia acepção de pessoas, que não temia o poder real nem receava a morte, mas tinha consciência de todos estes perigos, repreendeu Herodes com a liberdade dos profetas, censurando-lhe o casamento em que se envolvera. Preso por semelhante audácia, não o preocupa a morte nem um julgamento de resultado incerto; apesar das correntes que o sujeitam, os seus pensamentos vão para o Cristo que tinha anunciado.

Não podendo ir pessoalmente ter com Ele, manda os seus discípulos perguntar-lhe: «És Tu o que está para vir ou devemos esperar outro?» (Lc 7,19). Reparai bem como até na prisão João ensinava. Até aqui tinha discípulos; até na prisão João cumpria o seu dever de mestre, instruindo os seus discípulos com conversas sobre Deus. Nestas circunstâncias, estava colocado o problema de Jesus, pelo que João Lhe envia alguns dos seus discípulos.

Os discípulos vêm dizer ao mestre o que o Salvador os tinha encarregado de anunciar, resposta que é para João uma arma para o combate: ele morre com segurança, deixando-se decapitar de coração ao largo, seguro pela palavra do próprio Senhor, de que Aquele em Quem havia acreditado era verdadeiramente o Filho de Deus. Tal foi a liberdade de João Batista, tal foi a loucura de Herodes, que aos seus numerosos crimes acrescentou, primeiro a prisão, depois o assassínio de João Batista.

Neste mês de fevereiro, rezemos nas intenções do Papa:

Universal: Respeito pela criação
Para que cuidemos da criação, recebida como dom gratuito, a cultivar e proteger para as gerações futuras.

Pela Evangelização: Cristianismo na Ásia
Para que cresçam as oportunidade de diálogo e de encontro entre a fé cristã e os povos da Ásia.

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