«Porque todos os profetas e a Lei anunciaram isto até João» (Mt 11,13) – Santo Agostinho (354-430) bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja Discursos sobre os salmos, Sl 109

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Sábado da 2ª Semana do Advento
14 de Dezembro de 2019
Ofício da memória. Missa pr.: Pf do Advento I ou dos Pastores.
Cor: Roxo

Evangelho – Mt 17,10-13
Elias já veio, mas não o reconheceram.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 17,10-13:
Ao descerem do monte,
10 os discípulos perguntaram a Jesus:
‘Por que os mestres da Lei dizem
que Elias deve vir primeiro?’
11 Jesus respondeu:
‘Elias vem e colocará tudo em ordem.
12 Ora, eu vos digo: Elias já veio,
mas eles não o reconheceram.
Ao contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram.
Assim também o Filho do Homem será maltratado por eles.’
13 Então os discípulos compreenderam
que Jesus lhes falava de João Batista.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430)
bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Discursos sobre os salmos, Sl 109

«Porque todos os profetas e a Lei anunciaram isto até João» (Mt 11,13)

Deus fixou um tempo para as suas promessas e um tempo para realizar aquilo que tinha prometido. O tempo das promessas foi o tempo dos profetas, até João Batista; a partir dele e até ao fim, é o tempo de concretizar o que tinha sido prometido. Deus é fiel: Ele fez-Se nosso devedor, não por ter rececibo de nós fosse o que fosse, mas por nos ter prometido grandes coisas. E prometer foi pouco: quis comprometer-Se por escrito, fazendo conosco um contrato através das suas promessas a fim de que, quando começasse a cumpri-las, nós pudéssemos considerar na Escritura a ordem pela qual se deve realizar o que Ele tinha prometido.

É por isso que o tempo da profecia, como dissemos tantas vezes, foi a predição das promessas. Prometeu-nos a salvação eterna, uma vida feliz sem fim na companhia dos anjos e uma herança incorruptível (cf 1Pd 1,4), a glória eterna, a doçura do seu rosto, a morada da sua santidade nos Céus e, pela ressurreição dos mortos, deixarmos de ter medo de morrer.

Tal é a sua promessa, o objetivo para o qual se dirige todo o nosso esforço; quando lá chegarmos, já não teremos de procurar nem de exigir mais nada. E o plano que nos permitirá alcançar esse objetivo final foi-nos mostrado por Ele, pelas suas promessas e os seus anúncios. Com efeito, prometeu aos homens a divindade, aos mortais a imortalidade, aos pecadores a justificação, aos humilhados a glorificação.

Neste mês de dezembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: Para que cada país tome as medidas necessárias para fazer do futuro dos mais jovens uma prioridade, sobretudo daqueles que estão a sofrer.

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