Dia 13 de fevereiro de 2017 – Segunda-feira da 6ª semana do Tempo Comum
No Brasil, Ano Mariano (2016 – 12.10 – 2017), instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!
Evangelho segundo S. Marcos 8,11-13.:
Naquele tempo, apareceram alguns fariseus e começaram a discutir com Jesus. Para O porem à prova, pediam-Lhe um sinal do céu.
Jesus suspirou do fundo da alma e respondeu-lhes: «Porque pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: não se dará nenhum sinal a esta geração».
Depois deixou-os, voltou a subir para o barco e foi para a outra margem do lago.
Comentário do dia
Santo Hilário (c. 315-367), bispo de Poitiers, doutor da Igreja
«Sobre a Santíssima Trindade,» livro 12, 52-53
«Porque pede esta geração um sinal?»
Pai Santo, Deus Todo Poderoso […], quando levanto para o teu céu a fraca luz dos meus olhos, poderei duvidar de que é o teu céu? Quando contemplo o caminho das estrelas, o seu regresso no ciclo anual, quando vejo as Plêiades, a Ursa Menor e a Estrela da Manhã, e considero como cada uma brilha no lugar que lhe foi assinalado, percebo, ó Deus, que estás aí, nesses astros que não compreendo. Quando vejo «as belas ondas do mar» (Sl 92,4), não compreendo a origem dessas águas, não compreendo sequer o que põe em movimento os seus fluxos e refluxos regulares, e no entanto, creio que existe uma causa – certamente impenetrável para mim – para estas realidades que ignoro, e também aí eu pressinto a tua presença.
Se volto o meu espírito para a terra, que, pelo dinamismo de forças escondidas, decompõe todas as sementes que acolheu no seu seio, as faz germinar lentamente e as multiplica, e depois lhes permite crescerem, não encontro nada que possa compreender com a minha inteligência; mas esta ignorância ajuda-me a discernir-Te a Ti, porque, se não conheço a natureza posta ao meu serviço, reencontro-Te, no entanto, pelo fato de ela existir para minha utilização.
Se me volto para mim, a experiência diz-me que não me conheço e admiro-Te tanto mais quanto sou para mim um desconhecido. De facto, mesmo que não os possa compreender, tenho a experiência dos movimentos do meu espírito que julga, destas operações, da sua vida, e esta experiência a Ti a devo, a Ti que me deste a partilhar esta natureza sensível que faz a minha felicidade, mesmo que a sua origem esteja para além da minha inteligência. Não me conheço a mim próprio, mas dentro de mim encontro-Te e, ao encontrar-Te, adoro-Te.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de fevereiro, rezemos nas seguintes intenções:
: Por todos os que vivem em provação, sobretudo os pobres, os prófugos e os marginalizados, para que encontrem acolhimento e conforto nas nossas comunidades.