«Porque estais perturbados?» – Beato Guerric de Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense

Dia 19 de abril de 2015 – 3º Domingo da Páscoa – Ano B

15º aniversário da Diocese de Blumenau – Ano da Missão Diocesana
Evangelho segundo S. Lucas 24,35-48:

Naquele tempo, os discípulos de Emaús contaram o que tinha acontecido no caminho e como tinham reconhecido Jesus ao partir do pão.
Enquanto diziam isto, Jesus apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco».
Espantados e cheios de medo, julgavam ver um fantasma.
Disse-lhes Jesus: «Porque estais perturbados e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações?
Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo; tocai-Me e vede: um fantansma não tem carne nem ossos, como vedes que Eu tenho».
Dito isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.
E como eles, na sua alegria e admiração, não queriam ainda acreditar, perguntou-lhes: «Tendes aí alguma coisa para comer?».
Deram-Lhe uma posta de peixe assado,
que Ele tomou e começou a comer diante deles.
Depois disse-lhes: «Foram estas as palavras que vos dirigi, quando ainda estava convosco: ‘Tem de se cumprir tudo o que está escrito a meu respeito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’».
Abriu-lhes então o entendimento para compreenderem as Escrituras
e disse-lhes: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia,
e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém.

Comentário do dia
Beato Guerric de Igny (c. 1080-1157), abade cisterciense
I Sermão para a ressurreição do Senhor, 4

«Porque estais perturbados?»

Quando Jesus apareceu aos apóstolos, estando fechadas as portas, e veio pôr-Se ao meio deles, eles ficaram dominados pelo espanto e cheios de medo, julgando ver um fantasma (Jo 20,9; Lc 24,37). Mas, quando soprou sobre eles dizendo: «Recebei o Espírito Santo» (Jo 20,22), e mais tarde, quando lhes enviou do céu esse mesmo Espírito como novo dom, esse dom foi uma prova indubitável da sua ressurreição e da sua nova vida. Com efeito, é o Espírito que dá testemunho no coração dos santos, e em seguida pela sua boca, de que Cristo é a verdade, a verdadeira ressurreição e a vida. É por isso que os apóstolos, que inicialmente tinham duvidado, mesmo à vista do seu corpo vivo, «davam testemunho da ressurreição com grande poder» (At 4, 33) depois de terem experimentado esse Espírito que dá a vida. É-nos muito mais proveitoso acolher Jesus no coração do que vê-Lo com os olhos e ouvi-Lo falar. A ação do Espírito Santo sobre os nossos sentidos interiores é muito mais poderosa do que a impressão dos objetos materiais sobre os nossos sentidos exteriores. […]

Muito bem, irmãos, qual é o testemunho que a alegria do vosso coração presta ao vosso amor por Cristo? […] Quando hoje, na Igreja, tantos mensageiros proclamam a ressurreição, o vosso coração exulta e exclama: «Jesus, o meu Deus, está vivo; eles anunciaram-no! Perante esta boa nova, o meu espírito desalentado, tíbio e entorpecido pela dor, recuperou a vida. A voz que proclama esta boa nova desperta da morte os mais culpados.» […] Irmão, o sinal que te permitirá reconhecer que o teu espírito recuperou a vida em Cristo é se ele disser: «Se Jesus está vivo, tanto me basta!» Oh, palavra de fé e bem, digna dos amigos de Jesus! «Se Jesus está vivo, tanto me basta!»

Vós sois as testemunhas de todas estas coisas».
Para este mês de abril, as intenções do Papa são as seguintes:

Universal: Respeitar e cuidar a criação: Para que as pessoas aprendam a respeitar a criação e a cuidá-la como dom de Deus.

Pela Evangelização: Cristãos perseguidos: Para que os cristãos perseguidos sintam a presença reconfortante do Senhor Ressuscitado e a solidariedade de toda a Igreja.

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