«Por cima dele havia um letreiro: “Este é o rei dos Judeus”» – São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja

Dia 20 de novembro de 2016 – Domingo – NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO – SOLENIDADE

Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36)!

Evangelho segundo S. Lucas 23,35-43:

Naquele tempo, os chefes dos Judeus zombavam de Jesus, dizendo: «Salvou os outros; salve-Se a Si mesmo, se é o Messias de Deus, o Eleito.»
Também os soldados troçavam dEle; aproximando-se para Lhe oferecerem vinagre,
diziam: «Se és o Rei dos Judeus, salva-Te a Ti mesmo».
Por cima dEle havia um letreiro: «Este é o Rei dos Judeus».
Entretanto, um dos malfeitores que tinham sido crucificados insultava-O, dizendo: «Não és Tu o Messias? Salva-Te a Ti mesmo e a nós também».
Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o: «Não temes a Deus, tu que sofres o mesmo suplício?
Quanto a nós, fez-se justiça, pois recebemos o castigo das nossas más ações. Mas Ele nada praticou de condenável».
E acrescentou: «Jesus, lembra-Te de mim, quando vieres com a tua realeza».
Jesus respondeu-lhe: «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso».

 

 

Comentário do dia
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilia sobre a cruz e o bom ladrão, 1, 3-4

«Por cima dele havia um letreiro: “Este é o rei dos Judeus”»

 

 

«Jesus, lembra-Te de mim, quando vieres com a tua realeza». O ladrão não ousou fazer esta prece sem antes, pela confissão, se ter libertado do fardo dos seus pecados. Vê bem, cristão, a força da confissão: ele confessou os seus pecados e o paraíso abriu-se-lhe; confessou os seus pecados e ganhou confiança bastante para pedir o Reino dos Céus, depois de tantos roubos que tinha cometido. […]

Queres conhecer o Reino? Que vês aqui que se lhe assemelhe? Tens debaixo dos olhos os pregos e uma cruz, mas essa cruz, dizia Jesus, é o próprio sinal do Reino. E eu, ao vê-Lo na cruz, proclamo-O Rei. Não é próprio de um rei morrer pelos seus súditos? Ele próprio o disse: «O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas» (Jo 10,11). Isto é igualmente verdade para um bom rei: também ele dá a vida pelos seus súditos. Proclamá-Lo-ei portanto Rei por causa da dádiva que fez da sua vida: «Jesus, lembra-Te de mim, quando vieres com a tua realeza».

Compreendes agora que a cruz é o sinal do Reino? Eis outra prova: Cristo não deixou a sua cruz na Terra, ergueu-a e levou-a com Ele para o Céu. Sabemo-lo porque Ele a terá junto de Si quando voltar pleno de glória. Para perceberes quanto esta cruz é digna de veneração, repara como Ele a tomou como um título de glória […]. Quando o Filho do Homem vier, «o sol escurecerá e a lua perderá o brilho». Reinará então uma claridade tão viva que até os astros mais brilhantes se eclipsarão. «As estrelas cairão do céu.  Aparecerá então no céu o sinal do Filho do Homem» (Mt 24,29s). Vês bem a força do sinal da cruz? […] Quando um rei entra numa cidade, os soldados pegam nos estandartes, içam-nos aos ombros e marcham à sua frente para anunciar a chegada régia. De igual modo, legiões de anjos precederão a Cristo, quando Ele descer do Céu, trazendo aos ombros esse sinal anunciador da vinda do nosso Rei.

Neste mês de novembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: Países que acolhem refugiados
Para que os países que acolhem um grande número de deslocados e refugiados sejam apoiados no seu empenho de solidariedade.

Pela Evangelização: Colaboração entre sacerdotes e leigos
Para que, nas paróquias, os sacerdotes e os leigos colaborem no serviço à comunidade sem ceder à tentação do desânimo.

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