Dia 24 de setembro de 2018 – 2ª-feira da 25ª Semana do Tempo Comum Cor: Verde
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
1ª Leitura – Pv 3,27-34
O Senhor detesta o perverso.
Leitura do Livro dos Provérbios 3,27-34
Meu filho:
27 Não recuses um favor a quem dele necessita,
se tu podes fazê-lo.
28 Não digas ao próximo: ‘Vai embora,
volta amanhã, então te darei’,
quando podes dar logo!
29 Não trames o mal contra o próximo,
quando ele vive contigo cheio de confiança.
30 Não abras processo contra alguém sem motivo,
se não te fez mal algum!
31 Não invejes o homem violento,
e não escolhas nenhum de seus caminhos,
32 porque o Senhor detesta o perverso,
mas reserva sua amizade aos íntegros.
33 O Senhor amaldiçoa a casa do ímpio,
mas abençoa a morada dos justos.
34 Ele zomba dos zombadores,
mas concede o seu favor aos humildes.
Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 14 (15),2-3ab. 3cd-4ab (R. 1b)
R. O justo habitará no monte santo do Senhor.
2 Aquele que caminha sem pecado
e pratica a justiça fielmente;
3a que pensa a verdade no seu íntimo *
3b e não solta em calúnias sua língua.R.
3c Que em nada prejudica o seu irmão,
3d nem cobre de insultos seu vizinho;
4a que não dá valor algum ao homem ímpio,*
4b mas honra os que respeitam o Senhor.R.
5 não empresta o seu dinheiro com usura,
nem se deixa subornar contra o inocente.*
Jamais vacilará quem vive assim! R.
Evangelho – Lc 8,16-18
Coloca a lâmpada no candeeiro,
a fim de que todos os que entram, vejam a luz.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 8,16-18:
Naquele tempo, disse Jesus à multidão:
16 Ninguém acende uma lâmpada
para cobri-la com uma vasilha
ou colocá-la debaixo da cama;
ao contrário, coloca-a no candeeiro,
a fim de que todos os que entram, vejam a luz.
17 Com efeito, tudo o que está escondido
deverá tornar-se manifesto;
e tudo o que está em segredo deverá tornar-se conhecido
e claramente manifesto.
18 Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis!
Pois a quem tem alguma coisa, será dado ainda mais;
e àquele que não tem,
será tirado até mesmo o que ele pensa ter.’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
São Josemaría Escrivá de Balaguer (1902-1975)
presbítero, fundador
Homilia «Trabalho de Deus», em «Amigos de Deus», §§ 61-62
Pôr a candeia no candelabro
«Cristo», escreve um Padre da Igreja, «escolheu-nos para que fôssemos como lâmpadas; para que nos convertêssemos em mestres dos outros; para que atuássemos como fermento; para que vivêssemos como anjos entre os homens, como adultos entre crianças, como espirituais entre gente somente racional; para que fôssemos semente; para que produzíssemos fruto.
Não seria necessário abrir a boca, se a nossa vida resplandecesse desta maneira. Sobrariam as palavras, se mostrássemos as obras. Não haveria um só pagão, se nós fôssemos verdadeiramente cristãos.» Temos de evitar o erro de considerar que o apostolado se reduz ao testemunho de umas quantas práticas piedosas. Tu e eu somos cristãos mas, ao mesmo tempo e sem solução de continuidade, cidadãos e trabalhadores, com obrigações bem nítidas que temos de cumprir exemplarmente, se deveras queremos santificar-nos.
É Jesus Cristo que nos estimula: «Vós sois a luz do mundo. Não se pode ocultar uma cidade situada sobre um monte. Nem se acende uma candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas sim sobre o candelabro, e assim alumia quantos estão em casa. Brilhe do mesmo modo a vossa luz diante dos homens, a fim de que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem vosso Pai que está nos céus» (Mt 5,14-16).
Seja qual for, o trabalho profissional converte-se numa luz que ilumina os vossos colegas e amigos. Por isso, costumo repetir […]: que me importa que me digam que fulano de tal é um bom filho meu – um bom cristão -, se é mau sapateiro? Se não se esforçar por aprender bem o seu ofício, ou por executar o seu trabalho com esmero, não poderá santificá-lo nem oferecê-lo ao Senhor. Ora, a santificação do trabalho ordinário constitui como que o fundamento da verdadeira espiritualidade para aqueles que, como nós, estão decididos a viver na intimidade de Deus imersos nas realidades temporais.
Neste mês de setembro, o Papa nos pede que rezemos na seguinte intenção:
Universal: Os jovens de África
Para que os jovens do continente africano tenham acesso à educação e ao trabalho no próprio país.