«Pondo o olhar em Jesus, que passava» – Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino

“Ide, pois, aprender o que significa: Eu quero misericórdia e não sacrifícios” (Mt 9,13; cf. Os 6,6)
– Palavra de vida de janeiro – Papavra de vida para este mês de janeiro, proposta pelo Movimento dos Focolares
– Veja como se pode vivê-la: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5181&cod_002=5

Dia 04 de janeiro de 2013 – Sexta-feira do Tempo Natal (4 de Janeiro)

Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude

 

Evangelho segundo S. João 1,35-42:

Naquele tempo, estava João Batista com dois dos seus discípulos.
Então, pondo o olhar em Jesus, que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus!»
Ouvindo-o falar desta maneira, os dois discípulos seguiram Jesus.
Jesus voltou-se e, notando que eles o seguiam, perguntou-lhes: «O que é que estais procurando?» Eles disseram-lhe: «Rabi que quer dizer Mestre onde moras?»
Ele respondeu-lhes: «Vinde e vereis.» Foram, pois, e viram onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Eram as quatro da tarde.
André, o irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João e seguiram Jesus.
Encontrou primeiro o seu irmão Simão, e disse-lhe: «Encontramos o Messias!» que quer dizer Cristo.
E levou-o até Jesus. Fixando nele o olhar, Jesus disse-lhe: «Tu és Simão, o filho de João. vais chamar-te Cefas» que significa Pedra.


Comentário ao Evangelho do dia feito por
Rupert de Deutz (c. 1075-1130), monge beneditino
Homilia sobre o evangelho de João

«Pondo o olhar em Jesus, que passava»

João Batista estava de pé com dois dos seus discípulos quando Jesus passou. Trata-se efetivamente de uma atitude corporal, mas que traduz algo da missão de João, da veemência da sua palavra e da sua ação. Mas segundo o evangelista trata-se também, mais profundamente, de uma tensão sempre presente no profeta. João não se contentava em cumprir exteriormente o seu papel de precursor; mantinha sempre vivo no seu coração o desejo do Senhor que havia reconhecido no Seu batismo. […] João estava, sem dúvida, totalmente voltado para Nosso Senhor. Desejava revê-Lo, porque ver Jesus era a salvação para aquele que O confessava, a glória para aquele que O anunciava, a alegria para aquele que O mostrava. João estava em pé, cheio do ardor do seu coração; mantinha-se direito, esperando Cristo, ainda dissimulado pela sombra da Sua humildade. […] 

Com João estavam dois dos seus discípulos, de pé como o seu mestre, premissas daquele povo preparado pelo percursor, não para ele mas para o Senhor. Vendo Jesus que passava, João disse: «Eis o Cordeiro de Deus». Reparai nos termos deste relato: à primeira vista, tudo é claro; mas para aqueles que lhe descobrem o sentido profundo, tudo está cheio de mistério. «Jesus passava»: que quer isto dizer, senão que o Filho de Deus veio partilhar a nossa natureza de homem que passa, que muda? Ele, que os homens não conheciam, dá-Se a conhecer e amar ao passar entre nós. Ele veio no seio da Virgem; depois, passou do seio de Sua mãe para o presépio, do presépio para a cruz, da cruz para o túmulo e do túmulo subiu de novo ao céu. […] Também o nosso coração, se aprender a desejar Jesus como João, reconhecerá Jesus que passa; e se O seguir, chegará como os discípulos ao local que Jesus habita — ao mistério da Sua divindade.

Neste mês de janeiro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:

Geral: Para que neste "Ano da Fé" os cristãos possam se aprofundar no conhecimento do mistério de Cristo e testemunhar com alegria o dom da fé nele.
Missionária: Para que as comunidades cristãs do Oriente Médio, com freqüência discriminadas, recebam do Espírito Santo a força da fidelidade e a perseverança.

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