«Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido» – São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir

Dia 17 de agosto de 2017 – Quinta-feira da 19ª semana do Tempo Comum

No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

 

Evangelho segundo S. Mateus 18,21-35.19,1:

Naquele tempo, Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou-Lhe: «Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?».
Jesus respondeu: «Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete.
Na verdade, o reino de Deus pode comparar-se a um rei que quis ajustar contas com os seus servos.
Logo de começo, apresentaram-lhe um homem que devia dez mil talentos.
Não tendo com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido, com a mulher, os filhos e tudo quanto possuía, para assim pagar a dívida.
Então o servo prostrou-se a seus pés, dizendo: ‘Senhor, concede-me um prazo e tudo te pagarei’.
Cheio de compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe a liberdade e perdoou-lhe a dívida.
Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, começou a apertar-lhe o pescoço, dizendo: ‘Paga o que me deves’.
Então o companheiro caiu a seus pés e suplicou-lhe, dizendo: ‘Concede-me um prazo e pagar-te-ei’.
Ele, porém, não consentiu e mandou-o prender, até que pagasse tudo quanto devia.
Testemunhas desta cena, os seus companheiros ficaram muito tristes e foram contar ao senhor tudo o que havia sucedido.
Então, o senhor mandou-o chamar e disse: ‘Servo mau, perdoei-te tudo o que me devias, porque mo pediste.
Não devias, também tu, compadecer-te do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’.
E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia.
Assim procederá convosco meu Pai celeste, se cada um de vós não perdoar a seu irmão de todo o coração».
Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, partiu da Galileia e foi para o território da Judeia, além do Jordão.

 

Comentário do dia
São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir
A oração do Senhor, 23-24

«Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido»

 

O Senhor obriga-nos a perdoar, também nós, as dívidas aos nossos devedores, tal como Lhe pedimos que nos perdoe as nossas (Mt 6,12). Devemos saber que não podemos obter o que pedimos em relação aos nossos pecados, se não fizermos o mesmo àqueles que pecaram para connosco. Por isso, Cristo diz algures: «É a medida com que servirdes que servirá de medida para vós» (Mt 7,2). E o servo que, depois de ter sido perdoado de toda a sua dívida, não quis, por sua vez, perdoar a do seu companheiro foi lançado na prisão. Porque não quis usar de clemência para com o seu companheiro, perdeu o que o seu senhor lhe oferecera. Cristo estabelece-o ainda com mais força nos seus preceitos, quando decreta: «Quando vos puserdes de pé em oração, se tiverdes alguma coisa contra alguém, perdoai-lhe, para que o Pai que está nos céus vos perdoe as vossas faltas. Mas se não perdoardes, o vosso Pai que está nos céus também não vos perdoará as vossas faltas» (Mc 11,25-26). […]

Quando Abel e Caim, os primeiros, ofereceram sacrifícios, não eram as suas oferendas que Deus olhava, mas o seu coração (Gn 4,3s): aquele cuja oferenda Lhe agradou foi aquele cujo coração Lhe agradou. Abel, pacífico e justo, oferecendo o sacrifício a Deus na inocência, ensinava os outros a virem, tementes a Deus, oferecer o seu presente no altar com um coração simples, com sentido de justiça, concórdia e paz. Oferecendo com tais disposições o sacrifício a Deus, mereceu tornar-se ele próprio uma oferenda preciosa e dar o primeiro testemunho do martírio. Pela glória do seu sangue, prefigurou a Paixão do Senhor, porque possuía a justiça e a paz do Senhor. São homens assim que são coroados pelo Senhor, e que, no dia do juízo, obterão justiça com Ele.

 

 

Neste mês de agosto, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:

Universal: Pelos artistas do nosso tempo, para que, através das obras do seu engenho, ajudem todas as pessoas a descobrir a beleza da criação.

 

Suas opções de privacidade

Neste painel, você pode expressar algumas preferências relacionadas ao processamento de suas informações pessoais.

Você pode revisar e alterar as escolhas feitas a qualquer momento, basta voltar a neste painel através do link fornecido.

Para negar seu consentimento para as atividades específicas de processamento descritas abaixo, mude os comandos para desativar ou use o botão “Rejeitar todos” e confirme que você deseja salvar suas escolhas.

Suas preferências de consentimento para tecnologias de rastreamento

As opções fornecidas nesta seção permitem que você personalize suas preferências de consentimento para qualquer tecnologia de rastreamento utilizada para as finalidades descritas abaixo. Lembre-se de que negar consentimento para uma determinada finalidade pode tornar as funcionalidades relacionadas indisponíveis.

Necessários / Técnicos
Estes rastreadores são usados para atividades que são estritamente necessárias para operar ou prestar o serviço que você solicitou e, assim, não precisam de sua permissão.

Funcionalidade
Estes rastreadores permitem interações e funcionalidades básicas que permitem que você acesse recursos selecionados de nossos serviços e facilite sua comunicação conosco.

Experiência
Estes rastreadores nos ajudam a melhorar a qualidade de sua experiência de usuário e permitem interações com conteúdo externo, redes e plataformas.

Medição
Estes rastreadores nos ajudam a mensurar o tráfego e analisar seu comportamento, a fim de melhorar nosso serviço.