«Perdoa-lhe» – Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano em Estrasburgo

                      “Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna”(João 6, 68)!

                Dia 07 de novembro de 2011 – Segunda-feira da 32ª Semana do Tempo Comum

Evangelho segundo S. Lucas 17,1-6:

Disse, depois, aos discípulos: «É inevitável que haja escândalos; mas ai daquele que os causa!
Melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma pedra de moinho e o lançassem ao mar, do que escandalizar um só destes pequeninos.
Tende cuidado convosco! Se o teu irmão te ofender, repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe.
Se te ofender sete vezes ao dia e sete vezes te vier dizer: 'Arrependo-me', perdoa-lhe.»
Os Apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé.»
O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a essa amoreira: 'Arranca-te daí e planta-te no mar', e ela havia de obedecer-vos.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano em Estrasburgo
Sermão 71, para o dia de Todos os Santos

«Perdoa-lhe»


«Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5,7). Diz-se que a misericórdia de Deus ultrapassa todas as Suas obras; e é por isso que um homem misericordioso é um homem verdadeiramente divino, porque a misericórdia nasce da caridade e da bondade. Por esta razão é que os verdadeiros amigos de Deus são muito misericordiosos e acolhem os pecadores e os que sofrem, contrariamente aos que não têm esta caridade. E, como a misericórdia nasce da caridade, devemos tê-la uns para com os outros […]; se não a exercemos, no dia do juízo, Nosso Senhor pedir-nos-á uma justificação especial […]

Esta misericórdia não consiste somente em dar, mas exerce-se também em relação a todos os sofrimentos que podem abater-se sobre o próximo. Aquele que vê isso sem testemunhar aos seus irmãos uma verdadeira caridade e uma autêntica compaixão por todos os seus sofrimentos, e não fecha os olhos às suas faltas, com um sentimento de misericórdia, esse homem tem razão para temer que Deus lhe recuse a Sua misericórdia, porque «conforme o juízo com que julgardes, assim sereis julgados» (Mt 7,2).


Neste mês de novembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
 
Geral: Pelas Igrejas orientais católicas, a fim de que sua venerável tradição seja conhecida e estimada como riqueza espiritual para toda a Igreja.
Missionária: Para que o continente africano encontre em Cristo a força de realizar o caminho de reconciliação e de justiça, indicado no Segundo Sínodo dos Bispos para a África. .


 

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