Dia 27 de junho de 2018 – Quarta-feira da 12ª semana do Tempo Comum – Cor: Verde – São Cirilo de Alexandria
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
1ª Leitura – 2Rs 22,8-13; 23,1-3
O rei leu diante do povo o conteúdo do livro
da Aliança que tinha sido achado na casa do Senhor;
e concluiu a aliança diante do Senhor.
Leitura do Segundo Livro dos Reis 22,8-13; 23,1-3
Naqueles dias:
O sumo-sacerdote Helcias disse ao secretário Safã:
‘Achei o livro da Lei na casa do Senhor!’
Helcias deu o livro a Safã, que também o leu.
Então o secretário Safã foi à presença do rei
e fez-lhe um relatório nestes termos:
‘Os teus servos juntaram o dinheiro
que se achou no templo
e entregaram-no aos empreiteiros
encarregados do templo do Senhor’.
Em seguida, o secretário Safã comunicou ao rei:
‘O sacerdote Helcias entregou-me um livro’.
E Safã leu-o diante do rei.
Ao ouvir as palavras do livro da Lei.
o rei rasgou as suas vestes.
E ordenou ao sacerdote Helcias,
a Aicam, filho de Safã,
a Acobor, filho de Miquéias,
ao secretário Safã e a Asaías, ministro do rei:
‘Ide e consultai o Senhor a meu respeito,
a respeito do povo e de todo o Judá,
sobre as palavras deste livro que foi encontrado.
Grande deve ser a ira do Senhor que se inflamou contra nós,
porque nossos pais não obedeceram às palavras deste livro,
nem puseram em prática tudo o que nos fora prescrito’.
Então o rei mandou que se apresentassem diante dele
todos os anciãos de Judá e de Jerusalém.
E subiu ao templo do Senhor
com todos os homens de Judá
e todos os habitantes de Jerusalém,
os sacerdotes, os profetas
e todo o povo, do maior ao menor.
Leu diante deles todo o conteúdo do livro da Aliança
que tinha sido achado na casa do Senhor.
De pé, sobre o seu estrado,
o rei concluiu a aliança diante do Senhor,
obrigando-se a seguir o Senhor
e a observar seus mandamentos, preceitos e decretos,
de todo o seu coração e de toda a sua alma,
cumprindo as palavras da Aliança escritas naquele livro.
E todo o povo aderiu à Aliança.
Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 118, 33. 34. 35. 36. 37. 40 (R. 33a)
R. Ensinai-me a viver vossos preceitos, ó Senhor!
Ensinai-me a viver vossos preceitos; *
quero guardá-los fielmente até o fim! R.
Dai-me o saber, e cumprirei a vossa lei, *
e de todo o coração a guardarei. R.
Guiai meus passos no caminho que traçastes, *
pois só nele encontrarei felicidade. R.
Inclinai meu coração às vossas leis, *
e nunca ao dinheiro e à avareza. R.
Desviai o meu olhar das coisas vãs, *
dai-me a vida pelos vossos mandamentos! R.
Como anseio pelos vossos mandamentos! *
Dai-me a vida, ó Senhor, porque sois justo! R
Evangelho – Mt 7,15-20
Pelos seus frutos vós os conhecereis.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 7,15-20
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
Cuidado com os falsos profetas:
Eles vêm até vós vestidos com peles de ovelha,
mas por dentro são lobos ferozes.
Vós os conhecereis pelos seus frutos.
Por acaso se colhem uvas de espinheiros
ou figos de urtigas?
Assim, toda árvore boa produz frutos bons,
e toda árvore má, produz frutos maus.
Uma árvore boa não pode dar frutos maus,
nem uma árvore má pode produzir frutos bons.
Toda árvore que não dá bons frutos
é cortada e jogada no fogo. Pelos seus frutos vós os conhecereis.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Santa Teresa de Ávila (1515-1582), carmelita descalça, doutora da Igreja
O castelo interior, 5ª morada, 3, 10-11
«Pelos frutos, pois, os conhecereis»
Minhas irmãs: como é fácil reconhecer entre vós aquelas que têm verdadeiro amor ao próximo e aquelas que o têm num grau inferior! Se compreendêsseis bem a importância desta virtude, não teríeis outra preocupação. Quando vejo pessoas muito ocupadas em examinar o seu recolhimento e tão imersas em si mesmas quando o praticam que nem ousam mexer-se para não desviar o pensamento, com medo de perderem um pouco do gosto e da devoção que aí encontram, penso que compreendem muito mal o caminho que conduz à união. Imaginam que a perfeição consiste nessa maneira de fazer as coisas.
Não, minhas irmãs, não. O Senhor quer obras. Quer, por exemplo, que se virdes uma doente a quem podeis aliviar, deixeis de lado as vossas devoções para lhe dar assistência, e que lhe testemunheis compaixão, que o seu sofrimento seja o vosso, e que, se necessário, jejueis para que ela tenha o alimento necessário. E tudo isto não tanto por amor dela, mas porque é essa a vontade do nosso Mestre. Eis a verdadeira união com a sua vontade.
Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: As redes sociais
Para que as redes sociais favoreçam a solidariedade e o respeito pelo outro na sua diferença.