«Pela cruz […], levando em Si próprio a morte à inimizade» (Ef 2,16) – São João Crisóstomo (c. 345-407) presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja Homilia sobre a traição de Judas, 2, 6; PG 49, 390

6ª-feira da 1ª Semana da Quaresma – 15 de Março de 2019 – Cor: Roxo

 

Evangelho – Mt 5,20-26
Vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 5,20-26:
20 Se a vossa justiça não for maior
que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus,
vós não entrareis no Reino dos Céus.
21 Vós ouvistes o que foi dito aos antigos:
‘Não matarás!
Quem matar será condenado pelo tribunal’.
22 Eu, porém, vos digo:
todo aquele que se encoleriza com seu irmão
será réu em juízo;
quem disser ao seu irmão: ‘patife!’
será condenado pelo tribunal;
quem chamar o irmão de ‘tolo’
será condenado ao fogo do inferno.
23 Portanto, quando tu estiveres levando
a tua oferta para o altar, e ali te lembrares
que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
24 deixa a tua oferta ali diante do altar,
e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão.
Só então vai apresentar a tua oferta.
25 Procura reconciliar-te com teu adversário,
enquanto caminha contigo para o tribunal.
Senão o adversário te entregará ao juiz,
o juiz te entregará ao oficial de justiça,
e tu serás jogado na prisão.
26 Em verdade eu te digo: dali não sairás,
enquanto não pagares o último centavo.
Palavra da Salvação.

 

Comentário do dia 
São João Crisóstomo (c. 345-407)
presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
Homilia sobre a traição de Judas, 2, 6; PG 49, 390

«Pela cruz […], levando em Si próprio a morte à inimizade» (Ef 2,16)

 

Cristo deu a sua vida por ti e tu continuas a detestar aquele que é um servo como tu? Como podes então participar na mesa da paz? O teu Mestre não hesitou em suportar por ti todos os sofrimentos, e tu recusas-te a renunciar sequer à tua cólera? […] «Aquele ofendeu-me com gravidade», dizes, «foi tantas vezes injusto para comigo, chegou mesmo a ameaçar-me de morte!» Mas nota que ele ainda não te crucificou, como os inimigos do Senhor O crucificaram. Se não perdoas as ofensas do teu próximo, o teu Pai que está nos Céus também não te perdoará as tuas faltas (Mt 6,15).

O que te diz a consciência quando pronuncias estas palavras: «Pai Nosso, que estais nos Céus, santificado seja o vosso nome» e o que se segue? Cristo não fez diferenças, mas derramou o seu sangue por aqueles que derramaram o dele. Serias capaz de fazer algo semelhante? Quando te recusas a perdoar ao teu inimigo, é a ti que causas mal, não a ele […]: estás preparando o teu próprio castigo no dia do juízo. […]

Escuta o que diz o Senhor: «Se fores apresentar a tua oferta ao altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão e vem depois apresentar a tua oferta». […] Porque o Filho do homem veio ao mundo para reconciliar a humanidade com o Pai, como nos diz São Paulo: «Agora, Deus reconciliou consigo todas as coisas» (Cl 1,22) «pela cruz […], levando em Si próprio a morte à inimizade» (Ef 2,16).

Intenção do Apostolado da Oração
Reconhecimento dos direitos das comunidades cristãs
Pelas comunidades cristãs, em particular as que são perseguidas, para que sintam a proximidade de Cristo e para que os seus direitos sejam reconhecidos.

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