Pedir perdão e perdoar aos outros – Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja

Dia 07 de novembro de 2016 – Segunda-feira da 32ª semana do Tempo Comum

Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36)!

 
Evangelho segundo S. Lucas 17,1-6:

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «É inevitável que haja escândalos; mas ai daquele que os provoca.
Melhor seria para ele que lhe atassem ao pescoço uma mó de moinho e o atirassem ao mar, do que ser ocasião de pecado para um só destes pequeninos.
Tende cuidado. Se teu irmão cometer uma ofensa, repreende-o, e, se ele se arrepender, perdoa-lhe.
Se te ofender sete vezes num dia e sete vezes vier ter contigo e te disser: ‘Estou arrependido’, tu lhe perdoarás».
Os Apóstolos disseram ao Senhor: «Aumenta a nossa fé».
O Senhor respondeu: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: ‘Arranca-te daí e vai plantar-te no mar’, e ela obedecer-vos-ia.

Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Discursos sobre os Salmos, Sl 60,9; CCL 39,771

Pedir perdão e perdoar aos outros

 
«Todos os caminhos do Senhor são graça e verdade para os que guardam a sua aliança e os seus preceitos» (Sl 24,10). O que este salmo diz acerca do amor e da verdade é da maior importância. […] Fala do amor, porque Deus não olha aos nossos méritos, mas à sua bondade, a fim de nos perdoar os nossos pecados e de nos prometer a vida eterna. E fala igualmente da verdade, porque Deus nunca falta às suas promessas. Reconheçamos este modelo divino e imitemos a Deus, que nos manifestou o seu amor e a sua verdade. […] Tal como Ele, realizemos neste mundo obras cheias de amor e de verdade. Sejamos bons para com os fracos, os pobres, e mesmo para com os nossos inimigos.

Vivamos na verdade evitando fazer o mal. Não multipliquemos pecados, porque aquele que presume da bondade de Deus está a permitir que nele se introduza a vontade de tornar Deus injusto. Imagina esse que, mesmo que se obstine nos seus pecados e se recuse a arrepender-se deles, Deus lhe há de conceder um lugar entre os seus fiéis servidores. Mas seria justo Deus colocar-te no mesmo lugar que aqueles que renunciaram aos seus pecados, quando tu perseveras nos teus? […] Porque pretendes, então, dobrá-lo à tua vontade? Sê tu a submeter-te à sua.

A este propósito diz justamente o salmista: «Quem procurará a misericórdia e a verdade do Senhor junto dele?» (Sl 60,8). […] E por que dirá «junto dele»? Porque são muitos os que procuram instruir-se acerca do amor do Senhor e da sua verdade nos livros sagrados. Porém, uma vez aí chegados, vivem para si próprios e não para Ele. Procuram os seus próprios interesses, e não os interesses de Jesus Cristo. Apregoam o amor e a verdade, mas não os praticam. Já aquele que ama a Deus e a Cristo, quando prega a verdade e o amor divinos, é para Deus que os procura, e não no seu próprio interesse. Não prega para daí retirar vantagens materiais, mas para o bem dos membros de Cristo, ou seja, dos seus fiéis. Distribui-lhes aquilo que aprendeu em espírito de verdade, de tal maneira que «os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou» (2Cor 5,15). «Quem procurará a misericórdia e a verdade do Senhor?»

Neste mês de novembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Países que acolhem refugiados
Para que os países que acolhem um grande número de deslocados e refugiados sejam apoiados no seu empenho de solidariedade.

Pela Evangelização: Colaboração entre sacerdotes e leigos
Para que, nas paróquias, os sacerdotes e os leigos colaborem no serviço à comunidade sem ceder à tentação do desânimo.

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