“Sabemos que passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos.” (1Jo 3,14)
– Palavra de vida de fevereiro, proposta pelo Movimento dos Focolares
– Veja como se pode vivê-la: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5313&cod_002=5
Dia 21 de fevereiro de 2013 – Quinta-feira da 1ª da Quaresma
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Evangelização com a Juventude
Evangelho segundo S. Mateus 7,7-12:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Pedi, e vos será dado; procurai, e encontrareis; batei, e hão de abrir-vos.
Pois, quem pede, recebe; e quem procura, encontra; e ao que bate, se abrirá.
Qual de vós, se o seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra?
Ou, se lhe pedir peixe, lhe dará uma serpente?
Ora bem, se vós, sendo maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que está no Céu dará coisas boas àqueles que lhas pedirem.»
«Portanto, o que quiserdes que vos façam os homens, fazei-o também a eles, porque isto é a Lei e os Profetas.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja
Compêndio teológico, 2, 1
«Pedi […], procurai […], batei»
Quando a súplica é dirigida a um homem, deve primeiro expressar o desejo e a necessidade de quem pede. Tem também por objetivo afrouxar o coração daquele a quem se pede, até o fazer ceder. Ora, estas duas coisas não têm razão de ser quando a súplica é dirigida a Deus. Ao rezar, não temos de nos preocupar em manifestar os nossos desejos ou as nossas necessidades a Deus: Ele sabe tudo (Mt 6,8). […] Se a oração é necessária ao homem para obter os benefícios de Deus, é porque exerce sobre aquele que reza uma influência que o leva a considerar a sua própria pobreza e lhe inclina o coração a desejar com fervor e espírito filial o que espera obter com a oração. Torna-o assim capaz de o receber. […]
Pedir a Deus torna-nos imediatamente familiarizados com Deus, porque a nossa alma se eleva em direcção a Ele, fala carinhosamente com Ele, e adora-O em espírito e verdade (Jo 4,23). E assim, nesta amizade familiar com Deus que a oração produz, abre-se o caminho para uma oração ainda mais confiante. É por isso que está dito no Salmo: «Eu clamei», isto é, orei com confiança, «porque Tu me respondeste, meu Deus» (16,6). Recebido na intimidade de Deus através de uma primeira oração, o salmista ora em seguida com maior confiança. E é por isso que, na petição dirigida a Deus, a assiduidade ou insistência no pedido não é importuna. Pelo contrário, é agradável a Deus, porque «é necessário rezar sempre», diz o Evangelho, «sem nunca desistir» (Lc 18,1). E noutro lugar o Senhor convida-nos a pedir: «Pedi e vos será dado», diz, «batei e vos será aberto.»
Intenções do Apostolado da Oração para este mês de fevereiro:
Geral: Para que as famílias de migrantes, em particular as mães, sejam sustentadas e acompanhadas em suas dificuldades.
Missionária: Para que as populações que experimentam as guerras e conflitos possam ser protagonistas da construção de um futuro de paz.