Após a veiculação pela mídia de um vídeo, onde mostra alguns presos do Complexo Penitenciário São Pedro de Alcântara e do Presídio de Tijucas, em Florianópolis (SC), sendo espancados, a Pastoral Carcerária do Regional Sul 4 da CNBB (Santa Catarina) emitiu nota de repúdio e indignação pelos fatos mostrados.
Assinada pelo coordenador da Pastoral Carcerária do Regional, padre Célio Ribeiro, a nota descreve o caso como cenas “absurdas de tortura”.
O vídeo indignou também autoridades policiais e o Poder Judiciário do estado. Segundo o jornal Diário Catarinense, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Santa Catarina, considerou "doentias" as ações dos policiais.
A reportagem mostrada pela TV RBS local evidencia situações em que os detentos são submetidos a espancamentos por parte dos policiais. Também teriam ocorrido agressões em série no presídio de Tijucas. Um laudo médico encaminhado à Justiça mostrou agressões corporais em 143 dos 350 presos examinados.