"Fogo eu vim lançar sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!" (Lc 12,49) http://migre.me/8Ux5y
Dia 24 de maio de 2012 – Quinta-feira da 7ª semana da Páscoa
Na Diocese de Blumenau, 1º ano do Triênio Missionário – Missão na Família
Evangelho segundo S. João 17,20-26:
Não rogo só por eles, mas também por todos que crerem em mim por meio da sua palavra,
para que todos sejam um só, como tu, Pai, estás em mim e eu em ti; para que assim eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste.
Eu dei-lhes a glória que tu me deste, de modo que sejam um, como nós somos Um.
Eu neles e tu em mim, para que eles cheguem à perfeição da unidade e assim o mundo reconheça que tu me enviaste e que os amaste a eles como a mim.
Pai, quero que onde eu estiver estejam também comigo aqueles que tu me confiaste, para que contemplem a minha glória, a glória que me deste, por me teres amado antes da criação do mundo.
Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu conheci-te e estes reconheceram que tu me enviaste.
Eu dei-lhes a conhecer quem tu és e continuarei a dar-te a conhecer, a fim de que o amor que me tiveste esteja neles e eu esteja neles também.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Papa Bento XVI
Discurso de 30/06/2005 (trad. © Libreria Editrice Vaticana, rev.)
«Para que, assim, eles estejam em nós e o mundo creia»
[Nas relações entre católicos e ortodoxos] a investigação teológica, que tem de se confrontar com questões complexas e de encontrar soluções não limitadas, é um compromisso sério, do qual não nos podemos eximir. Se é verdade que o Senhor chama vigorosamente os seus discípulos a construir a unidade na caridade e na verdade; se é verdade que o apelo ecuménico constitui um convite urgente a reconstruir, na reconciliação e na paz, a unidade entre todos os cristãos, gravemente prejudicada; se é verdade que não podemos ignorar o fato de que a divisão torna menos eficaz a sacrossanta causa da pregação do Evangelho a todas as criaturas (cf. Mc 16,15), como nos podemos subtrair à tarefa de examinar com clareza e boa vontade as nossas diferenças, enfrentando-as com a íntima convição que elas devem ser resolvidas?
A unidade que buscamos não é absorção nem fusão, mas respeito pela plenitude multiforme da Igreja que, em conformidade com a vontade do seu Fundador, Jesus Cristo, deve ser sempre una, santa, católica e apostólica. Este apelo encontrou a plena ressonância na intangível profissão de fé de todos os cristãos, o Símbolo elaborado pelos Padres dos concílios ecumênicos de Niceia e de Constantinopla.
O Concílio Vaticano II reconheceu com lucidez o tesouro que o Oriente possui e do qual o Ocidente «hauriu muitas coisas»; […] exortou a não esquecer os sofrimentos que o Oriente padeceu para conservar a sua fé; […] encorajou a considerar o Oriente e o Ocidente como elementos que, em conjunto, compõem o rosto esplendoroso do Pantocrátor, cuja mão abençoa toda a Oikoumene. O Concílio foi ainda mais além, afirmando: «Não é, pois, de admirar que alguns aspectos do mistério revelado sejam concebidos de modo mais apto e postos sob melhor luz por uns do que por outros, de maneira que pode dizer-se que essas fórmulas teológicas muito mais se completam do que se opõem» (Unitatis redintegratio, 17).
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral – Defender a família
Para que na sociedade sejam promovidas iniciativas que defendam e reforcem o papel da família.
Missionária – Maria, protetora dos missionários
Para que Maria, Rainha do mundo e Estrela da Evangelização, acompanhe todos os missionários no anúncio de seu Filho Jesus.