«Pai, glorifica o teu Filho, para que o teu Filho Te glorifique» – Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja

Dia 15 de maio de 2018 – Terça-feira da 7ª semana da Páscoa

Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.

Evangelho segundo S. João 17,1-11a:

Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao Céu e disse: «Pai, chegou a hora. Glorifica o teu Filho, para que o teu Filho Te glorifique,
e, pelo poder que Lhe deste sobre toda a criatura, Ele dê a vida eterna a todos os que Lhe confiaste.
É esta a vida eterna: que Te conheçam a Ti, único Deus verdadeiro, e Aquele que enviaste, Jesus Cristo.
Eu glorifiquei-Te sobre a terra, consumando a obra que Me encarregaste de realizar.
E agora, Pai, glorifica-Me junto de Ti mesmo com a glória que tinha em Ti, antes que houvesse mundo.
Manifestei o teu nome aos homens que do mundo Me deste. Eram teus e Tu os deste a mim, e eles guardam a tua palavra.
Agora sabem que tudo quanto Me deste vem de Ti,
porque lhes comuniquei as palavras que Me confiaste e eles as receberam: reconheceram verdadeiramente que saí de Ti e acreditaram que Me enviaste.
É por eles que Eu rogo; não pelo mundo, mas por aqueles que Me deste, porque são teus.
Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu; e neles sou glorificado.
Eu já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, enquanto Eu vou para Ti».

 

Comentário do dia
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (norte de África), doutor da Igreja
Sermões sobre o Evangelho de João, nos. 104-105

«Pai, glorifica o teu Filho, para que o teu Filho Te glorifique»

 

Há pessoas que pensam que o Filho foi glorificado pelo Pai na medida em que Ele não O poupou, mas O entregou por todos nós (Rm 8,32). Mas, se Ele foi glorificado na sua Paixão, quanto mais o não foi na sua ressurreição! Na Paixão, aparece mais a sua humildade do que o seu esplendor. […] A fim de que «o mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo» (1Tm 2,5), fosse glorificado na sua ressurreição, foi humilhado na sua Paixão. […] Nenhum cristão duvida: é evidente que o Filho foi glorificado sob a forma de servo, que o Pai ressuscitou e fez sentar à sua direita (Fl 2,7; At 2,34).

Mas o Senhor não diz apenas: «Pai, glorifica o teu Filho»; acrescenta: «para que o teu Filho Te glorifique». Pergunta-se, e com razão, como é que o Filho glorificou o Pai. […] Na verdade, a glória do Pai, em si mesma, não pode aumentar nem diminuir. No entanto, era menor entre os homens quando Deus só era conhecido na Judeia e os seus servos não louvavam o nome do Senhor desde o nascer ao pôr do sol (cf Sl 75,2; 112,1-3). Isto foi consequência do Evangelho de Cristo, que deu a conhecer às nações o Pai através do Filho: e foi assim que o Filho glorificou o Pai.

Se o Filho tivesse apenas morrido e não tivesse ressuscitado, não teria sido glorificado pelo Pai nem o Pai por Ele. Agora, glorificado pelo Pai na sua ressurreição, glorifica o Pai pela pregação da sua ressurreição. Isto vê-se na própria ordem das palavras: «Pai, glorifica o teu Filho, para que o teu Filho Te glorifique», como se dissesse: «Ressuscita-Me, para que, por Mim, sejas conhecido em todo o universo». […] Nesta vida, Deus é glorificado quando a pregação O dá a conhecer aos homens; e é pregado pela fé dos que creem nEle.

Neste mês de maio, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção::
Pela evangelização: A missão dos leigos
Para que os fiéis leigos realizem a sua missão específica colocando a sua criatividade ao serviço dos desafios do mundo atual.

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