"Fogo eu vim lançar sobre a terra, e como gostaria que já estivesse aceso!" (Lc 12,49) http://migre.me/8Ux5y
Dia 22 de maio de 2012 – Terça-feira da 7ª semana da Páscoa
Na Diocese de Blumenau, 1º ano do Triênio Missionário – Missão na Família
Evangelho segundo S. João 17,1-11a:
Assim falou Jesus. Depois, levantando os olhos ao céu, exclamou: «Pai, chegou a hora! Manifesta a glória do teu Filho, de modo que o Filho manifeste a tua glória,
segundo o poder que lhe deste sobre toda a humanidade, a fim de que dê a vida eterna a todos os que lhe entregaste.
Esta é a vida eterna: que te conheçam a ti, único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem tu enviaste.
Eu manifestei a tua glória na terra, terminei a obra que me deste.
E agora tu, ó Pai, manifesta a minha glória junto de ti, aquela glória que eu tinha junto de ti, antes de o mundo existir.
Revelei o teu nome aos homens que do mundo, me deste. Eram teus e me deste e eles guardaram a tua palavra.
Agora reconheceram que todas as coisas que me deste, procedem de ti.
POrque lhes transmiti as palavras que me confiaste e eles as receberam e reconheceram que saí verdadeiramente de ti e creram que me enviaste.
É por eles que eu rogo. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me confiaste, porque são teus.
Tudo o que é meu é teu e o que é teu é meu; e neles se manifesta a minha glória.
Doravante já não estou no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, Tu que a mim te deste, guarda-os em ti, para serem um só, como Nós somos!
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja
Sermões sobre o Evangelho de João, nos. 104-105
«Pai, glorifica o teu Filho, a fim de que o Filho te glorifique»
Há pessoas que pensam que o Filho foi glorificado pelo Pai na medida em que ele não o poupou, mas o entregou por todos nós (Rm 8,32). Mas, se ele foi glorificado na sua Paixão, quanto mais o não foi na sua ressurreição! Na Paixão, a sua humildade aparece mais do que o seu esplendor. […] A fim de que «o mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus Cristo» (1Tm 2,5), fosse glorificado na sua ressurreição, foi humilhado na sua Paixão. […] Nenhum cristão duvida: é evidente que o Filho foi glorificado sob a forma de servo, que o Pai ressuscitou e fez sentar à sua direita (Fl 2,7; At 2,34).
Mas o Senhor não diz apenas: «Pai, glorifica o teu Filho»; acrescenta: «para que o teu Filho te glorifique». Pergunta-se, e com razão, como é que o Filho glorificou o Pai. […] Na verdade, a glória do Pai, em si mesma, não pode aumentar nem diminuir. No entanto, era menor entre os homens quando Deus só era conhecido «na Judeia» e «os seus servos não louvavam o nome do Senhor desde o nascer ao pôr do sol» (Sl 75,2; 112,1-3). Isto foi consequência do Evangelho de Cristo, que deu a conhecer às nações o Pai através do Filho: e foi assim que o Filho glorificou o Pai.
Se o Filho tivesse apenas morrido e não tivesse ressuscitado, não teria sido glorificado pelo Pai nem o Pai por ele. Agora, glorificado pelo Pai na sua ressurreição, glorifica o Pai pela pregação da sua ressurreição. Isto vê-se na própria ordem das palavras: «Pai, glorifica o teu Filho, para que o teu Filho te glorifique», como se dissesse: «Ressuscita-me, para que, por mim, sejas conhecido em todo o universo». […] Nesta vida, Deus é glorificado quando a pregação o dá a conhecer aos homens; e é pregado pela fé dos que crêem n'ele.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral – Defender a família
Para que na sociedade sejam promovidas iniciativas que defendam e reforcem o papel da família.
Missionária – Maria, protetora dos missionários
Para que Maria, Rainha do mundo e Estrela da Evangelização, acompanhe todos os missionários no anúncio de seu Filho Jesus.