«Ouvi, ó Meu povo, sou Eu Quem vai falar» (Sl 49, 7) – Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo

Leituras Bíblicas

“Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68)!

Dia 01 de outubro de 2010

 Sexta-feira da 26ª semana do Tempo Comum

A Igreja celebra hoje: Santa Teresinha do Menino Jesus (de Lisieux) 1873-1897 – Leia sua vida clicando: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=1&Mes=10

Livro de Jó 38,1.12-21.40,3-5:

Então, do seio da tempestade, o Senhor respondeu a Jó e disse:
Alguma vez na tua vida deste ordens à manhã e indicaste o seu lugar à aurora,
para que ela alcançasse as extremidades da terra e expulsasse dela os malfeitores?
Modela-se a terra como o barro sob o sinete e tinge-se como um vestido.
Então, aos maus é recusada a sua luz, e o braço dos soberbos é quebrado.
Desceste até às fontes do mar e passeaste pelas profundidades do abismo?
Abriram-se-te, porventura, as portas da morte? Viste as portas da morada tenebrosa?
Consideraste a extensão da terra? Fala, se sabes tudo isso!
De que lado habita a luz? Qual é o lugar das trevas,
para que as conduzas ao seu domínio e lhes mostres as veredas da sua morada?
Deverias sabê-lo, pois já tinhas nascido e era já grande o número dos teus dias!
E Jó respondeu ao Senhor, dizendo:
«Falei levianamente. Que poderei responder-te? Ponho a minha mão sobre a boca;
falei uma vez, oxalá não tivesse falado; não vou falar duas vezes, nem acrescentarei mais nada.»

Livro de Salmos 139(138),1-3.7-8.9-10.13-14:

Senhor, Tu examinaste-me e conheces-me,
sabes quando me sento e quando me levanto; à distância conheces os meus pensamentos.
Vês-me quando caminho e quando descanso; estás atento a todos os meus passos.
Onde é que eu poderia ocultar-me do teu espírito? Para onde poderia fugir da tua presença?
Se subir aos céus, Tu lá estás; se descer ao mundo dos mortos, ali te encontras.
Se voar nas asas da aurora ou for morar nos confins do mar
mesmo aí a tua mão há de guiar-me e a tua direita me sustentará.
Tu modelaste as entranhas do meu ser e formaste-me no seio de minha mãe.
Dou-te graças por tão espantosas maravilhas; admiráveis são as tuas obras.

Evangelho segundo S. Lucas 10,13-16:

Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sídon se tivessem operado os milagres que entre vós se realizaram, de há muito que teriam feito penitência, vestidas de saco e na cinza.
Por isso, no dia do juízo, haverá mais tolerância para Tiro e Sídon do que para vós.
E tu, Cafarnaúm, porventura serás exaltada até ao céu? É até ao inferno que serás precipitada.
Quem vos ouve é a mim que ouve, e quem vos rejeita é a mim que rejeita; mas, quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo
Protréptico, 9; PG 8, 195-201 (a partir da trad. SC 2, p. 143, cf Orval)

«Ouvi, ó Meu povo, sou Eu Quem vai falar» (Sl 49, 7)

«Oxalá ouvísseis hoje a Sua voz! Não torneis duros os vossos corações como em Meriba, […] no deserto, quando os vossos pais Me provocaram. […] Eles não entrarão no lugar do Meu repouso» (Sl 94,7-11). A graça da promessa de Deus é abundante, se hoje ouvirmos a Sua voz, porque este hoje estende-se a cada novo dia enquanto se disser «hoje». Este hoje permanece até ao fim dos tempos, como permanece também a possibilidade de aprendermos. Nesse momento, o verdadeiro hoje, o dia sem fim de Deus, confundir-se-á com a eternidade. Obedeçamos pois sempre à voz do Verbo divino, à Palavra de Deus encarnada, porque o hoje de sempre é a imagem da eternidade e o dia é símbolo da luz; ora, o Verbo é para os homens a luz (Jo 1,9) na qual vemos a Deus.

É pois natural que a graça superabunde para aqueles que acreditaram e obedeceram, mas também é natural que, contra aqueles que foram incrédulos […], que não reconheceram as vias do Senhor […], Deus Se irrite e os ameace. […] O mesmo aconteceu aos hebreus, que erraram pelo deserto e não entraram no lugar do repouso por causa da sua incredulidade. […]

O Senhor ama os homens e, por isso, convida-os a todos «ao conhecimento da verdade» (1Tm 2,4) e envia-lhes o Espírito Santo, o Paráclito. […] Escutai, pois, vós que estais longe e vós que estais perto (Ef 2,17). O Verbo não Se esconde de ninguém. Ele é a nossa luz, Ele brilha para todos os homens. Apressemo-nos pois a alcançar a salvação através do novo nascimento. Apressemo-nos a reunir-nos num só rebanho, na unidade do amor. E esta multidão de vozes […], obedecendo a um único Senhor, o Verbo, encontrará o lugar do seu repouso na própria Verdade e poderá dizer: «Abba, Pai!» (Rm 8,15).

 

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