No capítulo I dos Atos dos Apóstolos vem narrada a eleição desse apóstolo, chamado a recompor o número dos Doze, após a defecção de Judas Iscariotes. Pedro sugeriu o método já posto em prática no Antigo Testamento: tirar a sorte entre dois candidatos. Eram estes José, cognominado o Justo, e Matias. Ambos preenchiam os requisitos para a missão apostólica.
“É necessário, pois, que, destes homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu no meio de nós, a começar pelo batismo de João até o dia em que nos foi arrebatado, haja um que se torne conosco testemunha de sua ressurreição.” Antes de tirar a sorte, os apóstolos pediram: “Mostra, Senhor, qual foi que escolheste”.
A sorte recaiu em Matias.
É conveniente saber que, antes de fazer parte do reduzido grupo dos apóstolos, reunidos à espera de Pentecostes, o escolhido seguiu Jesus desde o começo de sua vida pública, em meio ao grupo dos discípulos cujo número aumentava, e dia após dia foi testemunha da ressurreição. Depois da descida do Espírito Santo, igualmente para o apóstolo Matias teve início a missão de pregar o Evangelho na Judéia. Mas desde esse momento não houve mais notícias a seu respeito.
A tradição faz chegar até nós a imagem de um ancião, que segura uma alabarda — símbolo de seu martírio. Mas não é certo que tenha morrido mártir, assim como não se pode comprovar que haja morrido em Jerusalém — ou que santa Helena tenha levado suas relíquias a Tréveris, sob a guarda da abadia que traz seu nome.
Outros Santos e beatos:
santo Alvardo (†1043) — mártir, padroeiro de Oslo, sua cidade natal.
são Bonifácio — bispo de Ferentino, no século VI.
são Bonifácio de Tarso — martirizado em 307.
santo Engelmaro (†1096) — eremita e mártir da Bavária.
santo Eremberto (†672) — monge beneditino francês, bispo de Tolosa.
santas Justa, Justina e Enedina (†130) — martirizadas em Cagliari.
santa Maria Domingas Mazzarello (1837-1881) — fundadora, com dom Bosco, do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora,* que desenvolveu entre as meninas missão pedagógica similar a dos salesianos em relação aos meninos. Canonizada em 1951.
santa Maria Madalena de Canossa (1774-1835) — fundadora do Instituto das Filhas da Caridade, denominadas canossenses. Filha do marquês de Canossa, não teve uma infância feliz: ainda menina, morreu-lhe o pai e foi abandonada pela mãe, que se casou novamente. Após viver um período em Veneza como enfermeira, fundou em Verona a primeira casa de seu instituto consagrado à educação das meninas pobres e ao ensino do catecismo nas paróquias. Moça corajosa, ousou dizer a Napoleão, por ela hospedado em Verona: “Majestade, dai-me um dos conventos que mandastes fechar, e eu refarei a obra por vós desfeita”. Foi canonizada em 1988.
são Miguel Garicoïts (1797-1863) — filho de camponeses dos Pirineus, precisou trabalhar para custear seus estudos. Em 1823 recebeu a ordenação sacerdotal; a seguir, tornou-se pároco e professor de filosofia. Fundou em 1838, em Bétharram, a Congregação dos Padres Auxiliares do Sagrado Coração, voltada para as missões populares. Foi canonizado em 1947.
são Pacômio (290-346) — abade. A este santo — uma das figuras mais expressivas da história do monaquismo — deve-se a idéia de haver transformado a vida eremítica (que às vezes ocultava as ciladas do orgulho) em vida comum ou cenobítica, mediante o estabelecimento de autoridade e de disciplina que fixava uma regra contrária à anarquia dos eremitas. Pacômio nasceu em Tebaida (alto Egito). Serviu nas fileiras do exército romano, converteu-se ao cristianismo em 313 e foi viver como eremita. A experiência inspirou-lhe um novo método para seguir os conselhos evangélicos. Em 320 construiu o primeiro dos nove mosteiros para os quais ditou a primeira regra monástica que se conhece. Dirigiu as várias comunidades à maneira de um superior-geral moderno. À sua morte, havia nove mosteiros masculinos e dois femininos. Ignora-se o local de sua sepultura, pois, antes de morrer, fez com que o discípulo Teodoro lhe prometesse que esconderia seu corpo, a fim de evitar que sobre seu túmulo fosse construída uma igreja.
são Pascoal I (†824) — papa beneditino.
são Pôncio de Cimiez — mártir em 258, próximo de Nice. Sua sepultura, no Languedoque, deu origem à cidade de Saint-Pons.
santos Vítor e Corona — casal sírio martirizado em 176.
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