Dia 13 de agosto de 2018 – 2ª-feira da 19ª Semana do Tempo Comum – Cor: Verde
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
1ª Leitura – Ez 1,2-5.24-28c
Tal era a aparência visível da glória do Senhor.
Leitura da Profecia de Ezequiel 1,2-5.24-28c
2 No dia cinco do mês
– esse era o quinto ano do exílio do rei Joaquim –
3 a palavra do Senhor foi dirigida a Ezequiel,
filho do sacerdote Buzi,
na terra dos caldeus, junto ao rio Cobar.
Foi ali que a mão do Senhor esteve sobre ele.
4 Eu vi que um vento impetuoso vinha do norte,
uma grande nuvem envolta em claridade e relâmpagos;
no meio brilhava algo como se fosse ouro incandescente.
5 No centro aparecia a figura de quatro seres vivos.
Este era o seu aspecto:
cada um tinha a figura de homem.
24 E eu ouvi o rumor de suas asas:
Era como um estrondo de muitas águas,
como a voz do Poderoso.
Quando se moviam,
o seu ruído era como o barulho de um acampamento;
quando paravam, eles deixavam pender as asas.
25 O ruído vinha de cima do firmamento,
que estava sobre suas cabeças.
26 Acima do firmamento que estava sobre as cabeças,
havia algo parecido com safira,
uma espécie de trono,
e sobre essa espécie de trono, bem no alto,
uma figura com aparência humana.
27 E eu vi como que um brilho de ouro incandescente,
envolvendo essa figura como se fosse fogo,
acima daquilo que parecia ser a cintura;
abaixo daquilo que parecia ser a cintura,
vi algo como fogo
e, em sua volta, um círculo luminoso.
28c Esse círculo luminoso tinha o mesmo aspecto do arco-íris,
que se forma nas nuvens em dia de chuva.
Tal era a aparência visível da glória do Senhor.
Ao vê-la, caí com o rosto no chão.
Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 148, 1-2. 11-12ab. 12c-14a. 14bcd
R. Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
1 Louvai o Senhor Deus nos altos céus, *
+ louvai-o no excelso firmamento!
2 Louvai-o, anjos seus, todos louvai-o, *
louvai-o, legiões celestiais! R.
11 Reis da terra, povos todos, bendizei-o, *
e vós, príncipes e todos os juízes;
12a e vós, jovens, e vós, moças e rapazes, *
12b anciãos e criancinhas, bendizei-o! R.
12c Louvem o nome do Senhor, louvem-no todos, *
porque somente o seu nome é excelso!
A majestade e esplendor de sua glória *
14a ultrapassam em grandeza o céu e a terra.R.
14b Ele exaltou seu povo eleito em poderio *
14c ele é o motivo de louvor para os seus santos.
14d É um hino para os filhos de Israel, *
este povo que ele ama e lhe pertence.R.
Evangelho – Mt 17,22-27
Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará.
Os filhos estão isentos dos impostos.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 17,22-27
Naquele tempo:
22 Quando Jesus e os seus discípulos
estavam reunidos na Galiléia,
ele lhes disse:
‘O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens.
23 Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará.’
E os discípulos ficaram muito tristes.
24 Quando chegaram a Cafarnaum,
os cobradores do imposto do Templo aproximaram-se de Pedro
e perguntaram:
‘O vosso mestre não paga o imposto do Templo?’
25 Pedro respondeu: ‘Sim, paga.’
Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se, e perguntou:
‘Simão, que te parece:
Os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem:
dos filhos ou dos estranhos?’
26 Pedro respondeu: ‘Dos estranhos!’
Então Jesus disse:
‘Logo os filhos são livres.
27 Mas, para não escandalizar essa gente,
vai ao mar, lança o anzol,
e abre a boca do primeiro peixe que tu pescares.
Ali tu encontrarás uma moeda;
pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti.’
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
Santo Ambrósio (c. 340-397)
bispo de Milão, doutor da Igreja
Carta 35, a Oronciano, 6; 13 (trad. Breviário, Ofício de Leitura de quarta-feira da V semana do Tempo Comum, rev.)
«Os filhos estão isentos»
Como diz o Apóstolo [Paulo], […] toda a criação — agora submetida à caducidade deste mundo, não por sua vontade, mas na esperança de ser libertada — aguarda ansiosamente «a manifestação dos filhos de Deus» e espera de Cristo a graça de ser ajudada a cumprir a sua função, até ser também ela «liberta da corrupção» e admitida a tomar parte na «gloriosa liberdade dos filhos de Deus»; de modo que, ao revelar-se esta glória, seja uma e mesma a liberdade das criaturas e a dos filhos de Deus.
Entretanto, enquanto esta manifestação é adiada, toda a criação geme na expectativa da glória da nossa adoção e redenção (Rm 8,19-23). […] No seu sentido imediato, isto quer dizer que os que têm as primícias do Espírito (Rm 8,9-14) gemem na expectativa da adoção filial, que é a redenção de todo o homem. Esta adoção filial terá a sua realização perfeita quando todo aquele que tem as primícias do Espírito, como filho adotivo de Deus, chegar a ver finalmente face a face o Bem divino e eterno.
De fato, a Igreja do Senhor possui desde já a adoção filial, por meio do Espírito que nela clama: «Abbá, Pai» (Rm 8,15). […] Mas só será perfeita quando ressuscitarem para a vida incorruptível e gloriosa todos aqueles que mereceram ver a face de Deus; então sim, a natureza humana terá alcançado a verdadeira e plena redenção. Por isso afirma o Apóstolo, cheio de confiança: «Fomos salvos na esperança» (Rm 8,24). De fato, a esperança também nos salva, como a fé, da qual se disse: «A tua fé te salvou» (Mc 5,34).
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de agostos rezemos na seguinte intenção:
Universal: As famílias, um tesouro
Para que as grandes escolhas econômicas e políticas protejam a família como um tesouro da humanidade.