«Todo aquele que se declarar por mim, diante dos homens, também me declararei por ele diante do meu Pai que está no Céu. Mas aquele que me negar diante dos homens, também o hei de negar diante do meu Pai que está no Céu» (Mt 10, 32-33). http://migre.me/a9k3w
Dia 13 de agosto de 2012 – Segunda-feira da 19ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família
Evangelho segundo S. Mateus 17,22-27:
Naquele tempo, estando reunidos na Galileia, Jesus disse-lhes: «O Filho do Homem tem de ser entregue nas mãos dos homens,
que o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.» E eles ficaram profundamente consternados.
Entrando em Cafarnaúm, aproximaram-se de Pedro os cobradores do imposto do templo e disseram-lhe: «O vosso Mestre não paga o imposto?»
Ele respondeu: «Paga, sim». Quando chegou em casa, Jesus antecipou-se, dizendo: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos e contribuições? Dos seus filhos, ou dos estranhos?»
E como ele respondesse: «Dos estranhos», Jesus disse-lhe: «Então, os filhos estão isentos.
No entanto, para não os escandalizarmos, vai ao mar, deita o anzol, apanha o primeiro peixe que nele cair, abre-lhe a boca e encontrarás lá uma moeda valendo duas vezes o imposto. Pega-a e entrega a eles por mim e por ti.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Ambrósio (c. 340-397), bispo de Milão, doutor da Igreja
Comentário ao Salmo 48, 14-15; CSEL 64, 368-370
«Os filhos estão isentos»
Cristo reconciliou o mundo com Deus; por isso, certamente Ele próprio não teve necessidade de reconciliação. Com efeito, que pecado teria a expiar, se não cometeu pecado algum? Ao reclamarem os judeus as duas dracmas que deviam ser dadas, segundo a Lei, por causa do pecado, Ele disse a Pedro: «Simão, que te parece? De quem recebem os reis da terra impostos e contribuições? Dos seus filhos, ou dos estranhos?» Pedro respondeu: «Dos estranhos.» Então o Senhor disse: «Então, os filhos estão isentos. No entanto, para não os escandalizarmos, vai ao mar, deita o anzol, apanha o primeiro peixe que nele cair, abre-lhe a boca e encontrarás lá uma moeda que vale o dobro do imposto. Pega-a e entrega a eles por mim e por ti.»
Ele mostra assim que não é por Si próprio que deve expiar os pecados, porque Ele não era escravo do pecado; como Filho de Deus, estava liberto de todo o erro. De facto, o Filho é livre, mas o escravo está sujeito ao pecado. Portanto, Aquele que é inteiramente livre nada tinha de pagar pelo resgate da sua vida, e o seu sangue podia redimir, poderosamente, os pecados do mundo inteiro. Podia pois libertar os outros, Esse que nada tem a dever.
Mas irei mais longe. Cristo não é o único a não ter de pagar pela sua própria redenção ou pela expiação dos seus pecados; ao consideramos cada homem, é compreensível que nenhum tenha de pagar pela sua expiação pessoal. Porque Cristo expiou por todos, é a redenção de todos.
Intenções do Apostolado da Oração
Geral – Respeito pelos presos
Para que os presos sejam tratados com justiça e seja respeitada a sua dignidade.
Missionária – Jovens, testemunhas de Cristo
Para que os jovens, chamados ao seguimento de Cristo, se disponham a proclamar e testemunhar o Evangelho até aos confins da terra.