«Os cegos vêem, os mortos ressuscitam e a boa nova é anunciada aos pobres.» – São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo, doutor da Igreja

Dia 11 de dezembro de 2016 – 3º Domingo do Advento

No Brasil, Ano Mariano, instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo  – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

Evangelho segundo S. Mateus 11,2-11:

Naquele tempo, João Baptista ouviu falar, na prisão, das obras de Cristo e mandou-Lhe dizer pelos discípulos:
«És Tu Aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?».
Jesus respondeu-lhes: «Ide contar a João o que vedes e ouvis:
os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e a boa nova é anunciada aos pobres.
E bem-aventurado aquele que não encontrar em Mim motivo de escândalo».
Quando os mensageiros partiram, Jesus começou a falar de João às multidões: «Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento?
Então que fostes ver? Um homem vestido com roupas delicadas? Mas aqueles que usam roupas delicadas encontram-se nos palácios dos reis.
Que fostes ver então? Um profeta? Sim – Eu vo-lo digo – e mais que profeta.
É dele que está escrito: ‘Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, para te preparar o caminho’.
Em verdade vos digo: Entre os filhos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Batista. Mas o menor no reino dos céus é maior do que João.

 

Comentário do dia
São Cirilo de Alexandria (380-444), bispo, doutor da Igreja
Primeiro diálogo cristológico

«Os cegos vêem, […] os mortos ressuscitam e a boa nova é anunciada aos pobres.»

 

«Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu; Ele vos batizará no Espírito Santo e no fogo» (Mt 3,11) O poder de batizar no Espírito Santo e no fogo será obra duma humanidade semelhante à nossa? Como poderia ser isso? Falando de um homem que ainda não Se tinha apresentado, João declara que Ele batizará «no Espírito Santo e no fogo». Não como o faria um qualquer subalterno, insuflando nos  batizados um Espírito que não é o seu, mas como alguém que é Deus por natureza, que dá com um poder soberano o que vem dele e Lhe pertence como propriedade. E é graças a isso que se imprime em nós o selo divino.

Efetivamente, em Cristo Jesus somos transformados à imagem divina; não que o nosso corpo seja modelado de novo, mas porque, ao possuirmos o próprio Cristo, recebemos o Espírito Santo, a ponto de podermos, daí em diante, exultar de alegria: «A minha alma exulta no Senhor, porque Ele me revestiu de salvação e de alegria» (1Sm 2,1) Com  efeito, o apóstolo Paulo diz: «Todos vós, que fostes batizados em Cristo, fostes revestidos de Cristo» (Gl 3,27).

Foi então num homem que fomos batizados? Silêncio. Tu, que não passas de ser um homem, queres deitar por terra a nossa esperança? Nós fomos batizados num Deus feito homem, que liberta das penas e das faltas todos os que nele acreditam. «Arrependei-vos e que cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo. Então recebereis o dom do Espírito Santo» (At 2,38). Ele liberta os que a Ele se  unem;  Ele faz surgir em nós a sua própria natureza. O Espírito  Santo pertence por natureza ao Filho, que Se tornou homem semelhante a nós, porque Ele mesmo é a vida de tudo o que existe.

Neste mês de Dezembro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: O fim dos meninos-soldados
Para que seja eliminada em todo o mundo a praga dos meninos-soldados.

Pela Evangelização: Redescobrir o Evangelho na Europa
Para que os povos europeus redescubram a beleza, a bondade e a verdade do Evangelho, que dá alegria e esperança à vida.

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