Dia 21 de junho de 2018 – 5ª-feira da 11ª Semana do Tempo Comum – Cor: Branco
Ano do Laicato, instituído pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, tendo se iniciado no Domingo de Cristo Rei, 26 de novembro de 2017, e estendendo-se até o Domingo de Cristo Rei de 2018. Objetivo: “Como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; e testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na sociedade”.
1ª Leitura – Eclo 48,1-15 (Gr. 1-14)
Elias foi envolvido no turbilhão,
e Eliseu ficou repleto do seu espírito.
Leitura do Livro do Eclesiástico 48,1-15 (Gr. 1-14)
O profeta Elias surgiu como um fogo,
e sua palavra queimava como uma tocha.
Fez vir a fome sobre eles
e, no seu zelo, reduziu-os a pouca gente.
Pela palavra do Senhor fechou o céu
e de lá fez cair fogo por três vezes.
Ó Elias, como te tornaste glorioso por teus prodígios!
Quem poderia gloriar-se de ser semelhante a ti?
Tu, que levantaste um homem da morte
e dos abismos, pela palavra do Senhor;
tu, que precipitaste reis na ruína
e fizeste cair do leito homens ilustres;
tu, que ouvistes censuras no Sinai
e decretos de vingança no Horeb.
Tu ungiste reis, para tirar vingança,
e profetas, para te sucederem;
tu foste arrebatado num turbilhão de fogo,
um carro de cavalos também de fogo,
tu, nas ameaças para os tempos futuros,
foste designado para acalmar a ira do Senhor antes do furor,
para reconduzir o coração do pai ao filho,
e restabelecer as tribos de Jacó.
Felizes os que te viram,
e os que adormeceram na tua amizade!
Nós também, com certeza, viveremos;
mas, após a morte, não será tal o nosso nome.
Apenas Elias foi envolvido no turbilhão,
Eliseu ficou repleto do seu espírito.
Durante a vida não temeu príncipe algum,
e ninguém o superou em poder.
Nada havia acima de suas forças,
e, até já morto, seu corpo profetizou.
Durante a vida realizou prodígios
e, mesmo na morte, suas obras foram maravilhosas.
Palavra do Senhor.
Salmo – Sl 96,1-2. 3-4. 5-6. 7 (R. 12a)
R. Ó justos, alegrai-vos no Senhor!
Deus é Rei! Exulte a terra de alegria, *
e as ilhas numerosas rejubilem!
Treva e nuvem o rodeiam no seu trono, *
que se apóia na justiça e no direito. R.
Vai um fogo caminhando à sua frente *
e devora ao redor seus inimigos.
Seus relâmpagos clareiam toda a terra; *
toda a terra ao contemplá-los estremece. R.
As montanhas se derretem como cera *
ante a face do Senhor de toda a terra;
e assim proclama o céu sua justiça, *
todos os povos podem ver a sua glória. R.
‘Os que adoram as estátuas se envergonhem +
e os que põem a sua glória nos seus ídolos; *
aos pés de Deus vêm se prostrar todos os deuses! ‘R.
Evangelho – Mt 6,7-15
Vós deveis rezar assim.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 6,7-15
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
Quando orardes,
não useis muitas palavras, como fazem os pagãos.
Eles pensam que serão ouvidos
por força das muitas palavras.
Não sejais como eles,
pois vosso Pai sabe do que precisais,
muito antes que vós o peçais.
Vós deveis rezar assim:
Pai Nosso que estás nos céus,
santificado seja o teu nome;
venha o teu Reino;
seja feita a tua vontade,
assim na terra como nos céus.
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
Perdoa as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.
E não nos deixes cair em tentação,
mas livra-nos do mal.
De fato, se vós perdoardes aos homens
as faltas que eles cometeram,
vosso Pai que está nos céus
também vos perdoará.
Mas, se vós não perdoardes aos homens,
vosso Pai também não perdoará
as faltas que vós cometestes.
Palavra da Salvação.
Comentário do dia
São Cipriano (c. 200-258), bispo de Cartago e mártir
A Oração Dominical
«Orai assim: Pai Nosso…»
Antes de tudo, Jesus, o Doutor e Senhor da unidade, não quis que a oração fosse individual e privada, de modo que ao rezar cada um pedisse só por si. Com efeito, não dizemos: «Pai meu que estás nos céus», nem «o pão meu». Cada um não pede que as suas dívidas lhe sejam descontadas, e não é só por si próprio que pede para não cair em tentação e ser livrado do mal. Para nós, a oração é pública e comunitária; e quando rezamos, não intercedemos por um só, mas por todo o povo; porque nós, todo o povo, somos um.
O Deus da paz e o Senhor da concórdia, que ensinou a unidade, quis que um só rezasse por todos, tal como Ele próprio carregou com todos os homens. Os três jovens hebreus presos na fornalha ardente observaram esta lei da oração (cf Dn 3,15); e, depois da ascensão do Senhor, os apóstolos e os discípulos rezavam deste modo: «perseveravam unidos na oração, com as mulheres, com Maria, Mãe de Jesus, e com os seus irmãos» (At 1,14). Num só coração, perseveravam na oração; pelo seu fervor e pelo seu amor mútuo, testemunhavam que Deus, que faz com que os homens unânimes habitem numa mesma casa (cf Sl 67,7), só admite na sua morada eterna aqueles cuja oração traduz a união das almas.
Neste mês de junho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos na seguinte intenção:
Universal: As redes sociais
Para que as redes sociais favoreçam a solidariedade e o respeito pelo outro na sua diferença.