“Ide, pois, aprender o que significa: Eu quero misericórdia e não sacrifícios” (Mt 9,13; cf. Os 6,6)
– Palavra de vida de janeiro – Papavra de vida para este mês de janeiro, proposta pelo Movimento dos Focolares
– Veja como se pode vivê-la: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5181&cod_002=5
Dia 21 de janeiro de 2013 – Segunda-feira da 2ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. Marcos 2,18-22:
Naquele tempo, os discípulos de João e os fariseus guardavam jejum. Vieram perguntar a Jesus: «Porque é que os discípulos de João e os dos fariseus guardam jejum, e os teus discípulos não jejuam?»
Jesus respondeu: «Poderão os convidados para a boda jejuar enquanto o esposo está com eles? Enquanto têm consigo o esposo, não podem jejuar.
Dias virão em que o esposo lhes será tirado; e então, nesses dias, jejuarão.»
«Ninguém coloca remendo de pano novo em roupa velha, pois o pano novo puxa o tecido velho e o rasgão fica maior.
E ninguém colooca vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho romperá os odres e perde-se o vinho, tal como os odres. Mas vinho novo, em odres novos.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão sobre Marcos 2; PL 52, 287
«O vinho novo das bodas do Filho»
«Porque é que nós jejuamos e os Teus discípulos não jejuam?» Porquê? Porque para vós o jejum é uma questão de lei. Não é um dom espontâneo. Em si mesmo, o jejum não tem valor; o que conta é o desejo daquele que jejua. Que proveito pensais tirar do vosso jejum, se jejuais constrangidos e forçados por uma lei? O jejum é um arado maravilhoso para lavrar o campo da santidade. Mas os discípulos de Cristo foram enviados a trabalhar no campo já maduro da santidade; eles comem o pão da colheita nova. Como poderiam eles ser obrigados a praticar jejuns agora caducos? «Poderão os convidados para a boda jejuar enquanto o Esposo está com eles?»
Aquele que se casa entrega-se inteiramente à alegria e toma parte do banquete; mostra-se muito afável e alegre para com os convidados; faz tudo o que lhe inspira o seu afeto pela esposa. Cristo celebra as Suas bodas com a Igreja enquanto vive na terra. É por isso que aceita tomar parte nas refeições para as quais é convidado. Cheio de benevolência e amor, mostra-Se humano, acessível e amável. Não veio Ele para unir o homem a Deus e fazer dos Seus companheiros membros da família de Deus?
Do mesmo modo, diz Jesus: «Ninguém coloca remendo de pano novo em roupa velha». Esse pano novo é o tecido do Evangelho, que está em vias de ser entretecido com a lã do Cordeiro de Deus: uma veste real que o sangue da Paixão irá em breve tingir de vermelho. Como aceitaria Cristo unir esse pano novo com a vetustez do legalismo de Israel? […] Assim como «ninguém deita vinho novo em odres velhos; se o fizer, o vinho romperá os odres e perde-se o vinho, tal como os odres. Mas vinho novo, em odres novos.» Esses odres novos são os cristãos. O jejum de Cristo é que purificará esses odres de toda a sujeira, para que fique intacto o sabor do vinho novo. O cristão torna-se assim o odre novo, pronto a receber o vinho novo, o vinho das bodas do Filho, pisado na prensa da cruz.
Neste mês de janeiro, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que neste "Ano da Fé" os cristãos possam se aprofundar no conhecimento do mistério de Cristo e testemunhar com alegria o dom da fé nele.
Missionária: Para que as comunidades cristãs do Oriente Médio, com freqüência discriminadas, recebam do Espírito Santo a força da fidelidade e a perseverança.