Dia 18 de julho de 2016 – Segunda-feira da 16ª semana do Tempo Comum
Ano Santo Extraordinário da Misericórdia – Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso (Lc 6,36)!
Evangelho segundo S. Mateus 12,38-42:
Naquele tempo, alguns escribas e fariseus disseram a Jesus: «Mestre, queremos ver um sinal da tua parte».
Mas Jesus respondeu-lhes: «Esta geração perversa e infiel pretende um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, senão o sinal do profeta Jonas.
Assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim o Filho do homem estará três dias e três noites no seio da terra.
No dia do Juízo, os homens de Nínive levantar-se-ão com esta geração e vão condená-la, porque fizeram penitência quando Jonas pregou; e aqui está quem é maior do que Jonas.
No dia do Juízo, a rainha do Sul erguer-se-á com esta geração e há de condená-la, porque veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão; e aqui está quem é maior do que Salomão».
Comentário do dia
São Cirilo de Jerusalém (313-350), bispo de Jerusalém, doutor da Igreja
Catequese n.º 20 / 2.ª mistagógica
O sinal de Jonas
Fostes conduzidos pela mão à piscina batismal, como Cristo o foi da cruz até ao túmulo que está diante de vós [na igreja do Santo Sepulcro]. Depois de terdes confessado a vossa fé no Pai, no Filho e no Espírito Santo, fostes imersos três vezes na água e três vezes emergistes, símbolo dos três dias que Cristo passou no túmulo. Tal como o nosso Salvador passou três dias e três noites no coração da terra, também vós, ao saírdes da água depois da vossa imersão, haveis imitado Cristo. […] Quando imergistes, estáveis na noite, não víeis nada; mas ao saírdes da água estáveis como que em pleno dia. Num mesmo movimento, morrestes e nascestes; essa água que salva foi ao mesmo tempo o vosso túmulo e a vossa mãe. […]
Estranho paradoxo! Não estamos verdadeiramente mortos, não fomos verdadeiramente sepultados, não fomos verdadeiramente crucificados nem ressuscitados; mas, se esta nossa imitação não é mais do que uma imagem, a salvação é uma realidade. Cristo foi realmente crucificado, realmente sepultado e verdadeiramente ressuscitou, e toda esta graça nos é dada para que, participando nos seus sofrimentos e imitando-os, ganhemos a salvação. Que imenso amor pelos homens! Cristo recebeu os pregos nas suas mãos puras e sofreu; a mim, sem sofrimento e sem dor, concede-me por esta participação a graça da salvação. […]
Sabemo-lo bem: se é certo que o batismo nos purifica dos pecados e nos dá o Espírito Santo, ele é também a réplica da Paixão de Cristo. É por isso que Paulo proclama: «Não o sabeis? Nós todos, que fomos batizados em Jesus Cristo, foi na sua morte que fomos batizados. Fomos portanto sepultados com Ele no batismo.» […] Tudo o que Cristo suportou, foi por nós e para nossa salvação, na realidade e não em aparência. […] E nós tornamo-nos participantes dos seus sofrimentos. Por isso, Paulo continua a proclamar: «Se nos tornámos um só com Cristo por uma morte semelhante à sua, sê-lo-emos também por uma ressurreição que se lhe assemelhe» (Rom 6,3-5)
Neste mês de julho, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Universal: Respeito pelos povos indígenas
Para que os povos indígenas, ameaçados na sua identidade e existência, sejam respeitados.
Pela Evangelização: Missão na América Latina e Caríbe
Para que a Igreja na América Latina e Caraíbas, através da sua missão continental, anuncie o Evangelho com renovado vigor e entusiasmo.