«Todo aquele que se declarar por mim, diante dos homens, também me declararei por ele diante do meu Pai que está no Céu. Mas aquele que me negar diante dos homens, também o hei de negar diante do meu Pai que está no Céu» (Mt 10, 32-33). http://migre.me/a9k3w
Dia 06 de agosto de 2012 – Transfiguração do Senhor – festa – Ano B
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família
Evangelho segundo S. Marcos 9,2-10:
Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e levou-os, só a eles, a um monte elevado. E transfigurou-se diante deles.
As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal brancura que lavadeira alguma da terra as poderia branquear assim.
Apareceu-lhes Elias, juntamente com Moisés, e ambos falavam com Ele.
Tomando a palavra, Pedro disse a Jesus: «Mestre, bom é estarmos aqui; façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias.»
Não sabia que dizer, pois estavam assombrados.
Formou-se, então, uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e da nuvem fez-se ouvir uma voz: «Este é o meu Filho muito amado. Escutai-o.»
De repente, olhando em redor, já não viram ninguém, a não ser só Jesus, com eles.
Ao descerem do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, senão depois de o Filho do Homem ter ressuscitado dos mortos.
Eles guardaram a recomendação, discutindo uns com os outros o que seria ressuscitar de entre os mortos.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Pedro o Venerável (1092-1156), abade de Cluny
Sermão 1 para a Transfiguração; PL 189, 959
«O Seu rosto resplandeceu como o Sol» (Mt 17,2)
Será de espantar que o rosto de Jesus tenha resplandecido como o sol, pois se Ele mesmo era o sol? Ele era o sol, mas escondido atrás de uma nuvem. Agora a nuvem afasta-se, e Ele resplandece por um instante. Que nuvem é essa que se afasta? Não é a própria carne em si, mas a fraqueza da carne que desaparece por um momento.
Essa nuvem é aquela de que o profeta fala: «O Senhor, montado sobre uma nuvem veloz […]» (Is 19,1): é a nuvem da carne que cobre a divindade, leve porque tal carne não traz em si nada de mal; é a nuvem que dissimula o esplendor divino, leve porque irá elevar-se até ao esplendor eterno. É a nuvem da qual se diz, no Cântico dos Cânticos: «Anseio sentar-me à sua sombra» (Ct 2,3). Leve nuvem, carne que é a do «Cordeiro que tira o pecado do mundo» (Jo 1,29); e, tirado o pecado do mundo, eis que o mundo se eleva nas alturas dos céus, aliviado do peso de todos os seus pecados.
O sol coberto por esta carne não é aquele que se levanta «sobre os bons e os maus» (Mt 5,45), mas o «Sol de justiça» (Ml 3,20), que se levanta apenas para os que temem a Deus. Estando habitualmente coberta pela nuvem da carne, essa «luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina» (Jo 1,9) brilha hoje com todo o seu esplendor. Hoje, ela glorifica essa mesma carne; mostra-a deificada aos apóstolos, para que os apóstolos a revelem ao mundo.
Intenções do Apostolado da Oração
Geral – Respeito pelos presos
Para que os presos sejam tratados com justiça e seja respeitada a sua dignidade.
Missionária – Jovens, testemunhas de Cristo
Para que os jovens, chamados ao seguimento de Cristo, se disponham a proclamar e testemunhar o Evangelho até aos confins da terra.