“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros” (Tg 5,9)
– É esta a Palavra do Evangelho proposta pelo Movimento dos Focolares para ser vivida durante todo este mês de abril. Mas como vive-la! Leia e medite o respectivo comentário escrito por Chiara Lubich: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5564&cod_002=5
Dia 02 de abril de 2013 – S. Marcos Evangelista, festa
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. Marcos 16,15-20:
Naquele tempo, Jesus apareceu aos Onze e disse-lhes: «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura.
Quem acreditar e for baptizado será salvo; mas, quem não acreditar será condenado.
Estes sinais acompanharão aqueles que acreditarem: em meu nome expulsarão demónios, falarão línguas novas,
apanharão serpentes com as mãos e, se beberem algum veneno mortal, não sofrerão nenhum mal; hão-de impor as mãos aos doentes e eles ficarão curados.»
Então, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi arrebatado ao Céu e sentou-se à direita de Deus.
Eles, partindo, foram pregar por toda a parte; o Senhor cooperava com eles, confirmando a Palavra com os sinais que a acompanhavam.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Bruno de Segni (c. 1045-1123), bispo
Comentário ao Evangelho de Marcos
«O Senhor cooperava com eles, confirmando a palavra»
O Senhor disse aos Onze: «Estes sinais acompanharão aqueles que crêem: em Meu nome expulsarão demônios, falarão novas línguas, apanharão serpentes com as mãos e, se beberem algum veneno mortal, não sofrerão nenhum mal; imporão as mãos aos doentes e eles ficarão curados.» No início da Igreja, todos os sinais que o Senhor estabelece aqui foram cumpridos à risca, não só pelos apóstolos, mas por muitos outros santos. Os pagãos não teriam abandonado a adoração de ídolos se a pregação do Evangelho não tivesse sido confirmada por tantos sinais e milagres. De fato, não pregavam os discípulos de Cristo «um Messias crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios», nas palavras de São Paulo? (1 Cor 1,23) […]
Para nós, doravante, deixaram de ser necessários sinais e prodígios: basta-nos ler ou ouvir o relato daqueles que foram realizados. Porque acreditamos nos Evangelhos, acreditamos nas Escrituras que os contam. E, no entanto, ainda hoje se produzem sinais todos os dias; e, se prestarmos bem atenção, reconheceremos que eles têm muito mais valor do que os milagres materiais de outrora.
Todos os dias os padres administram o batismo e chamam à conversão: não é isto expulsar os demônios? Todos os dias falam uma nova linguagem quando explicam a Sagrada Escritura, substituindo a letra antiga pela novidade do sentido espiritual. Põem em fuga as serpentes, quando libertam os corações dos pecadores de seus laços com o mal por meio de suaves exortações […]; curam os enfermos quando reconciliam com Deus, através de suas orações, as almas enfermas. Estes eram os sinais que o Senhor havia prometido aos Seus santos: eles os realizam ainda hoje.
Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que a celebração pública e orante da fé seja fonte de vida para os fiéis.
Missionária: Para que as Igrejas particulares dos territórios de missão sejam sinal e instrumento de esperança e de ressurreição.