“Se, fazendo o bem, sois pacientes no sofrimento, isto vos tornará agradáveis diante de Deus”(1Pd 2,20)
– Esta é uma Palavra de Jesus para ser meditada e vivida durante todo este mês de junho – Proposta do Movimento dos focolares
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Dia 09 de junho de 2013 – 10º Domingo do Tempo Comum – Ano C
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. Lucas 7,11-17:
Naquele tempo, dirigia-Se Jesus para uma cidade chamada Naim, indo com Ele os seus discípulos e uma grande multidão.
Quando estavam perto da porta da cidade, viram que levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva; e, a muita gente da cidade a acompanhava.
Vendo-a, o Senhor compadeceu-se dela e disse-lhe: «Não chores.»
Aproximando-se, tocou no caixão, e os que o transportavam pararam. Disse então: «Jovem, Eu te ordeno: Levanta-te!»
O morto sentou-se e começou a falar. E Jesus entregou-o à sua mãe.
O temor apoderou-se de todos, e davam glória a Deus, dizendo: «Surgiu entre nós um grande profeta e Deus visitou o seu povo!»
E a fama deste milagre espalhou-se pela Judeia e por toda a região.
Comentário do dia
Concílio Vaticano II
Constituição da Igreja no mundo deste tempo «Gaudium et spes», § 22
«O Senhor compadeceu-Se dela e disse-lhe: 'Não chores'»
«Imagem de Deus invisível» (Cl 1,15), Ele é o homem perfeito, que restitui aos filhos de Adão a semelhança divina, deformada desde o primeiro pecado. Já que, nele, a natureza humana foi assumida, e não destruída, por isso mesmo também em nós foi ela elevada a sublime dignidade. Porque, pela sua encarnação, Ele, o Filho de Deus, uniu-Se de certo modo a cada homem. Trabalhou com mãos humanas, pensou com uma inteligência humana, agiu com uma vontade humana, amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado (Hb 4,15).
Cordeiro inocente, mereceu-nos a vida com a livre efusão do seu sangue; nele nos reconciliou Deus consigo e uns com os outros e nos arrancou da escravidão do demônio e do pecado. De maneira que cada um de nós pode dizer com o Apóstolo: o Filho de Deus «amou-me e entregou-se por mim» (Gl 2,20). Sofrendo por nós, não só nos deu exemplo, para que sigamos os seus passos, mas também abriu um novo caminho (Hb 10,20)), em que a vida e a morte são santificadas e recebem um novo sentido.
O cristão, tornado conforme à imagem do Filho que é o primogênito entre a multidão dos irmãos, recebe «as primícias do Espírito» (Rm 8,29.23). […] Por meio deste Espírito, «penhor da herança» (Ef 1,14), o homem todo é renovado interiormente, até à «redenção do corpo»: «Se o Espírito d'Aquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vós, Aquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos dará também a vida aos vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita» (Rm 8,23.11). […] Tal é, e tão grande, o mistério do homem, que a revelação cristã manifesta aos que crêem. E assim, por Cristo e em Cristo, esclarece-se o enigma da dor e da morte, o qual, fora do seu Evangelho, nos esmaga. Cristo ressuscitou, destruindo a morte com a própria morte, e deu-nos a vida, para que, tornados filhos no Filho, exclamemos no Espírito: Abba, Pai (Rm 8,15).
Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que prevaleça entre os povos uma cultura de diálogo, de escuta e de respeito recíproco.
Missionária: Para que ali onde é mais forte o influxo da secularização, as comunidades cristãs saibam promover eficazmente uma nova evangelização.