"Todo o que bebe dessa água, terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede: porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna." (Jo 4,13-14) http://migre.me/aybXh
Dia 22 de setembro de 2012 – Sábado da 24ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família
Evangelho segundo S. Lucas 8,4-15.
Naquele tempo, como estivesse reunida uma grande multidão, e de todas as cidades viessem ter com Ele, disse esta parábola:
«Saiu o semeador para semear a sua semente. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, foi pisada e as aves do céu comeram-na.
Outra caiu sobre a rocha e, depois de ter germinado, secou por falta de humidade.
Outra caiu no meio de espinhos, e os espinhos, crescendo com ela, sufocaram-na.
Uma outra caiu em boa terra e, uma vez nascida, deu fruto centuplicado.» Dizendo isto, clamava: «Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!»
Os discípulos perguntaram-lhe o significado desta parábola.
Disse-lhes: «A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus; mas aos outros se fala em parábolas, a fim de que, vendo, não vejam e, ouvindo, não entendam.»
«O significado da parábola é este: a semente é a Palavra de Deus.
Os que estão à beira do caminho são aqueles que ouvem, mas em seguida vem o diabo e tira-lhes a palavra do coração, para não se salvarem, acreditando.
Os que estão sobre a rocha são os que, ao ouvirem, recebem a palavra com alegria; mas, como não têm raiz, acreditam por algum tempo e afastam-se na hora da provação.
A que caiu entre espinhos são aqueles que ouviram, mas, indo pelo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, pela riqueza, pelos prazeres da vida e não chegam a dar fruto.
E a que caiu em terra boa são aqueles que, tendo ouvido a palavra, com um coração bom e virtuoso, conservam-na e dão fruto com a sua perseverança.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja
O semeador semeia sem contar
Se hoje não tiver persuadido o meu auditório, talvez o venha a fazer amanhã, daqui a três ou quatro dias, ou até mais tarde. O pescador que inutilmente tenha lançado as redes o dia todo, à noitinha, antes mesmo de partir, por vezes apanha o peixe que não conseguiu apanhar durante o dia. E, mesmo que não obtenha boas colheitas durante vários anos, o agricultor não deixa de trabalhar a terra, porque acontece amiúde num só ano conseguir suplantar com abundância todas as perdas anteriores.
Deus não nos pede para sermos bem-sucedidos, mas para sermos trabalhadores, e o nosso trabalho não será menos recompensado só porque ninguém nos escuta. […] Cristo sabia muito bem que Judas não se converteria e, no entanto, tentou convertê-lo até ao fim, censurando-lhe a sua falta nos mais tocantes termos: «Amigo, a que vieste!» (Mt 26,50 [Vulgata]); ora, se Cristo, modelo dos pastores, trabalhou até ao fim na conversão dum homem desesperado, o que não devemos nós fazer por aqueles nos quais nos é pedido que ponhamos sempre a nossa esperança?
Com o Papa e a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral – Os políticos
Para que os políticos atuem sempre com honestidade, integridade e amor à verdade.
Missionária – Auxílio às Igrejas pobres
Para que as comunidades cristãs estejam sempre mais disponíveis para enviar missionários, sacerdotes e leigos, e recursos materiais em favor das Igrejas mais pobres.