«O povo que habitava nas trevas viu elevar-se uma grande luz» (Is 9,1) – Lansperge o Cartuxo (1489-1539), religioso e teólogo

Dia 22 de janeiro de 2017 – 3º Domingo do Tempo Comum

No Brasil, Ano Mariano (2016 – 12.10 – 2017), instituído pela CNBB em comemoração do 300º aniversário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba, em São Paulo  – “Bem-aventurada é aquela que acreditou” (Lc 1,45)!

Evangelho segundo S. Mateus 4,12-23:

Naquele tempo, quando Jesus ouviu dizer que João fora preso, retirou-Se para a Galileia.
Depois, abandonando Nazaré, foi habitar em Cafarnaúm, cidade situada à beira-mar, na região de Zabulão e Neftali,
para que se cumprisse o que o profeta Isaías anunciara:
Terra de Zabulão e Neftali, caminho do mar, região de além do Jordão, Galileia dos gentios.
O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz; e aos que jaziam na sombria região da morte surgiu uma luz.
A partir desse momento, Jesus começou a pregar, dizendo: «Convertei-vos, porque está próximo o Reino do Céu.»
Caminhando ao longo do mar da Galileia, Jesus viu dois irmãos: Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que lançavam as redes ao mar, pois eram pescadores.
Disse-lhes: «Vinde comigo e Eu farei de vós pescadores de homens.»
E eles deixaram as redes imediatamente e seguiram-no.
Um pouco mais adiante, viu outros dois irmãos: Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, os quais, com seu pai, Zebedeu, consertavam as redes, dentro do barco. Chamou-os, e
eles, deixando no mesmo instante o barco e o pai, seguiram-no.
Depois, começou a percorrer toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino e curando entre o povo todas as doenças e enfermidades.

Comentário do dia
Lansperge o Cartuxo (1489-1539), religioso e teólogo
Sermão 5; Opera Omnia

«O povo que habitava nas trevas viu elevar-se uma grande luz» (Is 9,1)

Meus irmãos, ninguém ignora que todos nós nascemos nas trevas e que nelas vivemos outrora. Mas façamos por não continuar nelas, agora que nasceu para nós o sol de justiça (Mal 3,20). […]

Cristo veio «iluminar aqueles que jazem nas trevas e nas sombras da morte, para guiar os seus passos no caminho da paz» (Lc 1,79). De que trevas falamos? Tudo aquilo que está na nossa inteligência, na nossa vontade ou na nossa memória e que não é Deus ou não provém de Deus, melhor dizendo, tudo aquilo que em nós não é para glória de Deus e causa separação entre Deus e a alma é trevas. […] É que Cristo, tendo em Si a luz, trouxe-a até nós para que pudéssemos ver os nossos pecados e odiar as nossas trevas. Na verdade, a pobreza que Ele escolheu quando não encontrou lugar na hospedaria é para nós a luz pela qual podemos conhecer, a partir de então, a felicidade dos pobres em espírito a quem pertence o Reino dos Céus (Mt 5,3).

O amor de que Cristo deu testemunho consagrando-Se à nossa instrução e expondo-Se a suportar por nós as vicissitudes, o exílio, a perseguição, as chagas e a morte na cruz, o amor que finalmente O fez orar pelos seus carrascos é para nós a luz graças à qual também nós podemos aprender a amar os nossos inimigos.

Com o Papa e toda a Igreja, neste mês de janeiro, rezemos na seguinte intenção:
Pela Evangelização: Por todos os cristãos, para que, fiéis ao ensinamento do Senhor, se empenhem com a oração e a caridade fraterna no restabelecimento da plena comunhão eclesial, colaborando para responder aos desafios atuais da humanidade.

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