“Irmãos, não vos queixeis uns dos outros” (Tg 5,9)
– É esta a Palavra do Evangelho proposta pelo Movimento dos Focolares para ser vivida durante todo este mês de abril. Mas como vive-la! Leia e medite o respectivo comentário escrito por Chiara Lubich: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5564&cod_002=5
Dia 29 de abril de 2013 – Segunda-feira da 5a. semana da Páscoa
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude
Evangelho segundo S. João 14,21-26:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Quem recebe os meus mandamentos e os observa esse é que Me tem amor; e quem Me tiver amor será amado por meu Pai, e Eu o amarei e hei de manifestar-Me a ele.»
Perguntou-lhe Judas, não o Iscariotes: «Porque te manifestarás a nós e não te manifestarás ao mundo?»
Respondeu-lhe Jesus: «Se alguém me tem amor, guardará a minha palavra; e o meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada.
Quem não me tem amor não guarda as minhas palavras; e a palavra que ouvis não é minha, mas é do Pai, que me enviou».
«Fui-vos revelando estas coisas enquanto tenho permanecido convosco;
mas o Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, esse é que vos ensinará tudo, e vos recordará tudo o que Eu vos disse.»
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Cardeal Joseph Ratzinger (Bento XVI, Papa de 2005 a 2013)
Der Gott Jesu Christi
«O Paráclito, o Espírito Santo que o Pai enviará em Meu nome»
Diferentemente das palavras «Pai» e «Filho», o nome do Espírito Santo, a terceira pessoa divina, não é a expressão de uma especificidade; designa pelo contrário, o que é comum a Deus. Ora é justamente aí que aparece o que é «próprio» à terceira pessoa; Ela é «o que é comum», a unidade do Pai e do Filho, a Unidade em pessoa. O Pai e o Filho são um na medida em que vão para além de Si próprios; são um nessa terceira pessoa, na fecundidade do dom. Tais afirmações não poderão nunca ser mais do que aproximações; não podemos reconhecer o Espírito a não ser através dos Seus efeitos. Consequentemente, a Escritura nunca descreve o Espírito em Si mesmo; só fala da maneira como Ele vem ao homem e como Se diferencia dos outros espíritos. […]
Judas Tadeu pergunta: «Senhor, porque é que Te manifestas a nós e não ao mundo?» A resposta de Jesus parece passar ao lado desta pergunta: «Se alguém Me ama, viverá segundo a Minha palavra, Nós viremos a ele e faremos nele a Nossa morada». Na verdade é a resposta exata à pergunta do discípulo e à nossa pergunta sobre o Espírito. Não se pode expor o Espirito de Deus como uma mercadoria. Só O pode ver aquele que O traz em si. Ver e vir, ver e permanecer, andam aqui juntos e são indissociáveis. O Espírito Santo permanece na palavra de Jesus e não se obtém a Palavra com discursos, mas através da constância, através da vida.
Neste mês, com o Papa e toda a Igreja, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que a celebração pública e orante da fé seja fonte de vida para os fiéis.
Missionária: Para que as Igrejas particulares dos territórios de missão sejam sinal e instrumento de esperança e de ressurreição.