"Dai, e vos será dado; recebereis uma medida boa, calcada, sacudida, transbordante" (Lc 6, 38)
– Palavra de Jesus proposta pelo Movimento dos Focolares para ser vivida durante este mês de maio – Leia o comentário: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=5633&cod_002=5
Dia 30 de maio de 2013 – Quinta-feira da 8ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com a Juventude[
Evangelho segundo S. Lucas 9,11-17:
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Mas as multidões, que tal souberam, seguiram-no. Jesus acolheu-as e pôs-se a falar-lhes do Reino de Deus, curando os que necessitavam.
Ora, o dia começava a declinar. Os Doze aproximaram-se e disseram-lhe: «Despede a multidão, para que, indo pelas aldeias e campos em redor, encontre alimento e onde pernoitar, pois aqui estamos num lugar deserto.»
Disse-lhes Ele: «Dai-lhes vós mesmos de comer.» Retorquiram: «Só temos cinco pães e dois peixes; a não ser que vamos nós mesmos comprar comida para todo este povo!»
Eram cerca de cinco mil homens. Jesus disse aos discípulos: «Mandai-os sentar por grupos de cinquenta.»
Assim procederam e mandaram-nos sentar a todos.
Tomando, então, os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos ao céu, abençoou-os, partiu-os e deu-os aos discípulos, para que os distribuíssem à multidão.
Todos comeram e ficaram saciados; e, do que lhes tinha sobrado, ainda recolheram doze cestos cheios.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja
Opúsculo 57 para a festa do Corpo de Deus, lect. 1-4 (trad. Breviário)
O mistério da Eucaristia
O Filho Unigênito de Deus assumiu a nossa carne para nos tornar participantes da divindade, fez-Se homem para fazer dos homens deuses. Tudo quanto assumiu da nossa condição humana, tudo contribuiu para a nossa salvação: ofereceu em sacrifício a Deus Pai o Seu corpo no altar da cruz para nossa reconciliação, e derramou o Seu sangue como preço do nosso resgate e purificação de todos os nossos pecados. Mas, para que em nós se conservasse perenemente a memória de tão grande benefício, deixou aos Seus fiéis, sob as aparências de pão e vinho, o Seu corpo como alimento e o Seu sangue como bebida. […]
Que há de mais precioso que este banquete? Já não é a carne de touros e cabritos que se nos oferece a comer, como na Antiga Lei, mas o próprio Cristo, verdadeiro Deus, que Se nos dá em alimento. Que há de mais salutar e admirável que este sacramento? Nele se purificam os nossos pecados, aumentam as virtudes, e se nutre a alma com a abundância dos dons espirituais. É oferecido na Igreja pelos vivos e pelos mortos para que a todos aproveite, já que para todos foi instituído como remédio de salvação.
Ninguém seria capaz de exprimir a suavidade deste sacramento […] em que celebramos a memória daquele imenso e inefável amor que Cristo nos mostrou na Sua Paixão. Para que a imensidade deste amor se gravasse profundamente no coração dos fiéis, […] instituiu este sacramento como memorial perene da Sua Paixão, como cumprimento perfeito das antigas figuras e mais admirável das Suas obras.
Com o Papa e a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que quem administra a justiça aja sempre com integridade e reta consciência.
Missionária: Para que os seminaristas, especialmente das Igrejas de missão, sejam pastores segundo o coração de Cristo, inteiramente dedicados ao anúncio do Evangelho.