O martírio de Santo André, apóstolo – São Bernardo (1091-1153) monge cisterciense, doutor da Igreja 2.º sermão para a festa de Santo André

Dia 07 de fevereiro de 2019 – Quinta-feira da 4ª. Semana do Tempo Comum

 

Evangelho segundo São João 19,28-37.:
Naquele tempo, sabendo que tudo estava consumado e para que se cumprisse a Escritura, Jesus disse: «Tenho sede».
Estava ali um vaso cheio de vinagre. Prenderam a uma vara uma esponja embebida em vinagre e levaram-Lha à boca.
Quando Jesus tomou o vinagre, exclamou: «Tudo está consumado». E, inclinando a cabeça, expirou.
Por ser a Preparação da Páscoa, e para que os corpos não ficassem na cruz durante o sábado – era um grande dia aquele sábado – os judeus pediram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem retirados.
Os soldados vieram e quebraram as pernas ao primeiro, depois ao outro que tinha sido crucificado com Ele.
Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas,
mas um dos soldados trespassou-Lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.
Aquele que viu é que dá testemunho e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que diz a verdade, para que também vós acrediteis.
Assim aconteceu para se cumprir a Escritura, que diz: «Nenhum osso lhe será quebrado».
Diz ainda outra passagem da Escritura: «Hão de olhar para Aquele que trespassaram».
(Tradução litúrgica da Bíblia)

 

Comentário do dia 

São Bernardo (1091-1153)
monge cisterciense, doutor da Igreja
2.º sermão para a festa de Santo

O martírio de Santo André, apóstolo

 

«Oh cruz há tanto tempo desejada, oferecida agora às aspirações da minha alma, venho a ti com gozo e confiança. Recebe‐me com alegria, a mim, discípulo daquele que pendeu em teus braços.» Assim falava Santo André [segundo a tradição] vendo ao longe a cruz que fora erigida para o seu suplício. De onde vinham a este homem alegria e exaltação tão espantosas? De onde provinha tanta constância num ser tão frágil? De onde obtinha este homem uma alma tão espiritual, uma caridade tão fervorosa e uma vontade tão forte?

Não julguemos que encontrava tão grande coragem em si próprio: era o dom perfeito que descia do Pai das luzes (Tg 1,17), daquele que é o único que opera maravilhas. Era o Espírito Santo que vinha em auxílio da sua fraqueza, e que espalhava no seu coração um amor forte como a morte, e mesmo mais forte do que a morte (Ct 8,6). Queira Deus que também nós participemos hoje nesse Espírito! Porque se agora o esforço da conversão nos é penoso, se velar em oração nos aborrece, é unicamente devido à nossa indigência espiritual. Se o Espírito Santo estivesse conosco, viria seguramente ajudar-nos na nossa fraqueza.

O que fez por santo André face à cruz e à morte, fá-lo-ia também por nós: retirando ao labor da conversão o seu carácter penoso, torná-lo-ia desejável e mesmo delicioso. […] Irmãos, procuremos este Espírito, envidemos todos os nossos esforços para O possuir, ou possuí-lo mais plenamente se O tivermos já. Porque «se alguém não tem o espírito de Cristo, não Lhe pertence» (Rm 8,9). «Nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que vem de Deus» (1Cor 2,12). […]

Devemos pois tomar a nossa cruz com santo André, ou antes, com aquele que ele seguiu, o Senhor, nosso Salvador. A causa da sua alegria era que, não só morria com Ele, mas como Ele, e que, unido tão intimamente à sua morte, reinaria com Ele. […] Porque a nossa salvação está nesta cruz.

Intenção do Apostolado da Oração
Universal: Não à corrupção
Para que aqueles que têm poder material, político ou espiritual não se deixem dominar pela corrupção.

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