«Todo aquele que se declarar por mim, diante dos homens, também me declararei por ele diante do meu Pai que está no Céu. Mas aquele que me negar diante dos homens, também o hei de negar diante do meu Pai que está no Céu» (Mt 10, 32-33). http://migre.me/a9k3w
Dia 04 de agosto de 2012 – Sábado da 17ª semana do Tempo Comum
Na Diocese de Blumenaui, Triênio Missionário – Ano da Missão na Família
Evangelho segundo S. Mateus 14,1-12:
Por aquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos de Herodes, o tetrarca,
e ele disse aos seus cortesãos: «Esse homem é João Batista! Ressuscitou dos mortos e, por isso, se manifestam nele tais poderes miraculosos.»
De fato, Herodes tinha prendido João, algemara-o e metera-o na prisão, por causa de Herodíade, mulher de seu irmão Filipe.
Porque João dizia-lhe: «Não te é lícito possuí-la.»
Quisera mesmo dar-lhe a morte, mas teve medo do povo, que o considerava um profeta.
Ora, quando Herodes festejou o seu aniversário, a filha de Herodíade dançou perante os convidados e agradou a Herodes,
pelo que ele se comprometeu, sob juramento, a dar-lhe o que ela lhe pedisse.
Induzida pela mãe, respondeu: «Dá-me, aqui num prato, a cabeça de João Batista.»
O rei ficou triste, mas, devido ao juramento e aos convidados, ordenou que lha trouxessem
e mandou decapitar João Batista na prisão.
Trouxeram, num prato, a cabeça de João e deram-na à jovem, que a levou à sua mãe.
Os discípulos de João vieram buscar o corpo e sepultaram-no; depois, foram dar a notícia a Jesus.
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Catecismo da Igreja Católica
§§ 2471-2474
O martírio de João Batista, testemunha da verdade
Diante de Pilatos, Cristo proclama que «veio ao mundo para dar testemunho da verdade» (Jo 18,37). O cristão não deve «envergonhar-se de dar testemunho do Senhor» (2Tm 1, 8). Em situações que exigem a confissão da fé, o cristão deve professá-la sem equívoco, conforme o exemplo de São Paulo diante dos seus juízes. É preciso guardar «uma consciência irrepreensível diante de Deus e dos homens» (At 24,16).
O dever que os cristãos têm de tomar parte na vida da Igreja leva-os a agir como testemunhas do Evangelho e das obrigações que dele dimanam. Este testemunho é a transmissão da fé por palavras e obras. O testemunho é um ato de justiça que estabelece ou que dá a conhecer a verdade: «Todos os fiéis cristãos, onde quer que vivam, têm obrigação de manifestar, pelo exemplo da vida e pelo testemunho da palavra, o homem novo de que se revestiram pelo Batismo e a virtude do Espírito Santo, com que foram robustecidos na Confirmação» (Vaticano II).
O martírio é o supremo testemunho dado em favor da verdade da fé; designa um testemunho que vai até à morte. O mártir dá testemunho de Cristo morto e ressuscitado, ao qual está unido pela caridade. Dá testemunho da verdade da fé e da doutrina cristã. Suporta a morte com um ato de fortaleza. […] A Igreja recolheu com o maior cuidado as memórias daqueles que foram até ao fim na confissão da sua fé. São as Atas dos Mártires, as quais constituem arquivos da verdade escritos com letras de sangue […]: «Eu te bendigo por me teres julgado digno deste dia e desta hora, digno de ser contado no número dos teus mártires […]. Tu cumpriste a tua promessa, Deus da fidelidade e da verdade. Por esta graça e por tudo, eu te louvo e te bendigo; eu te glorifico pelo eterno e celeste Sumo-Sacerdote Jesus Cristo, teu Filho muito-amado» (São Policarpo).
Intenções do Apostolado da Oração
Geral – Respeito pelos presos
Para que os presos sejam tratados com justiça e seja respeitada a sua dignidade.
Missionária – Jovens, testemunhas de Cristo
Para que os jovens, chamados ao seguimento de Cristo, se disponham a proclamar e testemunhar o Evangelho até aos confins da terra.