Veja a Palavra de vida de dezembro: “O Senhor vos faça crescer abundantemente no amor de uns para com os outros e para com todos” (1Ts 3,12) É de boa ajuda o comentário, no link: http://diocesedeblumenau.org.br/detalhe_00500.php?cod_select=6506&cod_002=5
Dia 01 de dezembro de 2013 – 1º Domingo do Advento – Ano A
Na Diocese de Blumenau, Triênio Missionário – Ano da Missão com as Lideranças
Evangelho segundo S. Mateus 24,37-44:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Como foi nos dias de Noé, assim acontecerá na vinda do Filho do Homem.
Nos dias que precederam o dilúvio, comia-se, bebia-se, os homens casavam e as mulheres eram dadas em casamento, até ao dia em que Noé entrou na Arca;
e não deram por nada até chegar o dilúvio, que a todos arrastou. Assim será também a vinda do Filho do Homem.
Então, estarão dois homens no campo: um será levado e outro deixado;
duas mulheres estarão moendo no mesmo moinho: uma será levada e outra deixada.
Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia virá o vosso Senhor.
Ficai sabendo isto: Se o dono da casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, estaria vigilante e não deixaria arrombar a casa.
Por isso, estai também preparados, porque o Filho do Homem virá na hora em que não pensais.»
Comentário do dia
São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja
Sermões 4 e 5 para o Advento
«O Filho do homem virá na hora em que não pensais»
É justo, irmãos, celebrar a vinda do Senhor com a máxima devoção possível, tanto o seu conforto nos deleita […] e tanto o seu amor nos abrasa. Mas não penseis apenas na sua primeira vinda, quando Ele veio para «buscar e salvar o que estava perdido» (Lc 19,10); pensai também neste outro advento, quando Ele vier para nos levar consigo. Quereria ver-vos constantemente ocupados a meditar nesses dois adventos […] repousando entre estes dois abrigos, porque estes são os dois braços do Esposo nos quais repousava a Esposa do Cântico dos Cânticos: «a sua mão esquerda descansa sobre a minha cabeça, e a sua direita abraça-me» (2,6).
Mas há uma terceira vinda entre as duas que mencionei, e os que a conhecem podem descansar para seu deleite. As outras duas são visíveis; esta não o é. Na primeira, o Senhor «apareceu sobre a terra, onde permanece entre os homens» (Bar 3,38); na última, «toda a criatura verá a salvação de Deus» (Lc 3,6; Is 40,5). […] A do meio é secreta; é aquela em que só os eleitos vêem o Salvador dentro de si próprios, e em que a sua alma é salva.
Na sua primeira vinda, Cristo veio na nossa carne e na nossa fraqueza; na sua vinda intermédia, vem em Espírito e poder; na sua última vinda, virá na sua glória e majestade. Mas é pela força das virtudes que chegamos à glória, como está escrito: «O Senhor dos Exércitos, Ele é o Rei da glória» (Sl 23,10); e no mesmo livro: «Para ver o Vosso poder e a Vossa glória» (62,3). Portanto, a segunda vinda é como o caminho que leva da primeiro à última. Na primeira, Cristo foi nossa redenção; na última, aparecerá como nossa vida; na sua vinda intermédia, é nosso repouso e nossa consolação.
Com o Papa e toda a Igreja, neste mês, rezemos nas seguintes intenções:
Geral: Para que as crianças vítimas do abandono e de toda forma de violência possam encontrar o amor e o amparo que necessitam.
Missionária: Para que os cristãos, iluminados pela luz do Verbo encarnado, preparem a humanidade para o advento do Salvador.